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Lindolfo Collor volta a sofrer com as chuvas
Lindolfo Collor – Passados três meses desde a enchente que atingiu o município, em que várias pessoas tiveram que ser retiradas de suas residências, inclusive, por helicópteros, o aumento do nível do Feitoria volta a gerar transtornos para a comunidade. Desde a segunda-feira, a água chegou até as residências e repartições públicos, obrigando a população a retirar ou elevar os móveis, para não perder o que recém foi conquistado, devido às perdas na última enchente.
O estrago não foi tão grande quanto anteriormente, em que casas ficaram completamente submersas e moradores tiveram que ser resgatados pelas equipes de emergência. Mas temendo a reincidência desse episódio que ainda não foi esquecido, moradores olham com preocupação a água invadindo seus terrenos. O maior receio é a previsão do tempo, que marca mais precipitação para os próximos dias.
A moradora da localidade 48 Baixa, Rosangela Becker (39), estava com o pátio de casa tomado pela água, mas ela não precisou sair do local. A água também não estragou os móveis, que tiveram que ser levantados. “Somente o chão ficou muito sujo. A lama invade e é difícil de limpar. Ficamos o dia inteiro em casa para cuidar de nossos pertences. Com isso, acabamos faltando serviço e o dia. Mas, preciso cuidar das minhas coisas e, principalmente, da minha família”.
Prefeitura foi novamente atingida
A atual sede da Prefeitura foi impactado com a cheia do rio Feitoria, que passa nas proximidades do Executivo. A água alcançou a marca dos 20 cm da parede de uma estrutura da Prefeitura. As salas que ficam no primeiro piso também foram atingidas, mas nada foi perdido, como ocorreu na enchente de 16 de junho.
Para amenizar e tentar tranquilizar a comunidade, desde terça-feira, o nível do rio vem diminuindo gradativamente. A previsão era da água deixar os terrenos de moradores da 48 Baixa na quarta-feira.