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Morre Paulo Morales, chefe de gabinete do governador do RS

28/12/2020 - 17h15min

Atualizada em 28/12/2020 - 17h18min

Estado – O secretário-chefe de Gabinete do Governador do RS, Paulo Morales, morreu neste domingo (27), em decorrência de um câncer no esôfago. A informação foi confirmada pelo próprio governador Eduardo Leite nas redes sociais.

“Não tenho palavras pra descrever a dor que sinto nesse momento. O Mosquito (como o conheciam) era, além de um amigo, um incentivador, apoiador e parceiro de valor inestimável”, escreveu Leite.

Nascido em Pelotas, Morales deixa mulher e quatro filhos. Em sua memória, o governo decidiu decretar luto oficial por um dia.

Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Morales foi superintendente administrativo do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep), no Sul do estado, em 2005. Entre 2007 e 2010, foi administrador do Porto de Pelotas, ligado à Secretaria de Infraestrutura e Logística do estado.

Também foi secretário de Qualidade Ambiental e de Obras e Serviços Urbanos de Pelotas, além de coordenar o programa Cidade Bem Cuidada. Ele assumiu a Secretaria de Planejamento e Gestão do município até 31 de dezembro de 2018, quando foi para o governo do estado com Leite.

“Nos últimos anos, disponibilizou atenção dedicada ao projeto que busquei representar para Pelotas e para o RS. Deu enorme contribuição”, afirma o governador. “Fica a minha mais profunda gratidão: muito, muito obrigado, Mosquito!”, acrescentou.

O governador em exercício, Ranolfo Vieira Júnior, também lamentou a perda e ressaltou o papel do colega no governo.

“O Paulo Morales sempre foi uma ponte que facilitou muito a relação do gabinete do governador com os secretários e o restante do governo. Era uma pessoa de posições fortes e que prezava por realizar um trabalho técnico de alta qualidade no assessoramento ao governador. A sua perda é irreparável e nos causa profunda consternação”, afirmou.

O Esporte Clube Pelotas, do qual era conselheiro e colaborador, decretou luto de três dias.

Crédito: G1

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