Estado - País - Mundo
Mulher morre após ser atingida por paralelepípedo na Freeway
Por G1/RS
Uma mulher morreu, neste domingo, 13, após ser atingida por um paralelepípedo enquanto trafegava pela BR-290, a freeway, em Porto Alegre. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caso ocorreu na noite de sábado, 12,, abaixo das alças da Ponte do Guaíba, próximo ao acesso à Avenida Castelo Branco.
A vítima foi identificada como Munike Fernandes Krischke, de 45 anos. Ela estava acompanhada do marido, Alex Von Zeidler Ramos, que dirigia o veículo, no sentido Litoral/Capital. A ocorrência é investigada pela Polícia Civil.
A irmã de Munike, Sabrina Krischke, contou ao G1 que o casal estava indo para um restaurante, na Zona Sul. Foi quando o companheiro da vítima foi surpreendido pelo impacto da pedra.
“Ele ouviu um barulho muito grande, achando que [alguém] tinha batido no carro. Só que estilhaçou o vidro, se encheu de caco de vidro. Quando ele olhou para o lado, ele viu que a minha irmã estava com o pescoço caído e o paralelepípedo sobre as pernas”, disse.
Alex teria chamado por Munike, que não respondia mais. “Como ele estava indo em direção ao Centro, ele foi direto. Teve a noção de ir direto para o Pronto Socorro”, contou a irmã.
Segundo Sabrina, a irmã teve lesões no coração, no fígado e no pescoço. “Tentaram de tudo no Pronto Socorro, atendimento muito bom. Nós esperamos, e ela faleceu hoje [domingo] de manhã”, lamentou.
Além do marido, Munike deixa um filho de seis anos. A família aguarda a liberação do corpo pelo Judiciário para viabilizar a cremação.
O chefe da Comunicação Social da PRF, Felipe Barth, disse que a corporação só foi acionada após o ocorrido, mas que não encontrou nenhum vestígio do ocorrido. “Nem o veículo, nem vítima, nem pedra. Fizemos uma varredura em toda a região”, afirmou.
As câmeras que monitoram o trecho, segundo Barth, pertenciam à antiga concessionária responsável pela rodovia. A empresa que opera o trecho atualmente não tem câmeras no local, contou o policial.
Barth orienta motoristas para casos semelhantes, em que veículos são atingidos por pedras. De acordo com o inspetor da PRF, pode ser uma tentativa de assalto, forçando a parada do automóvel.
“A primeira orientação é tentar não parar. Tentar, dentro da segurança, seguir, porque pode ser uma tentativa de assalto. A outra orientação é ligar, imediatamente, para a PRF ou, em uma rodovia estadual, para a Brigada Militar. Informar exatamente o local e, se viu quem jogou, passar características físicas e vestimentas da pessoa para a gente tentar identificar o autor”, recomendou.