PM investigado por agressão a mulher grávida é afastado no RS

Um policial militar investigado por agredir uma mulher grávida de oito meses em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi afastado de suas funções. A informação foi divulgada pelo 25º Batalhão da Brigada Militar, que determinou o afastamento preventivo do agente por um período inicial de 30 dias, podendo ser prorrogado.

O caso ocorreu na última quinta-feira (20) e teve grande repercussão após a divulgação de imagens nas redes sociais. Segundo a Brigada Militar, a investigação está sob responsabilidade da Corregedoria da corporação. O corregedor-geral da Brigada Militar, Vladimir Luís Silva da Rosa, destacou que o afastamento é uma medida preventiva importante para a Administração Pública, para a sociedade e para o próprio policial investigado.

Entenda o caso

A agressão ocorreu na Vila Paim, em São Leopoldo, durante uma abordagem policial cujo alvo era o primo da vítima. Familiares da mulher registravam a ação quando um dos PMs se irritou, pegou um cassetete na viatura e a atacou. O primeiro golpe foi em direção ao rosto da vítima, mas ela conseguiu se defender com o celular. Em seguida, foi atingida no quadril, sofrendo escoriações confirmadas em atendimento médico. A gravidez, no entanto, não corre risco.

Familiares relataram que, momentos antes da agressão, os policiais tentaram entrar na casa da irmã da vítima sem permissão, o que teria gerado um desentendimento.

Posicionamento da Brigada Militar

Em nota oficial, a Brigada Militar afirmou que já estão sendo adotadas providências para esclarecer os fatos e que “os instrumentos adequados de saneamento serão adotados na forma legal”. A corporação destacou ainda que não compactua com desvios de conduta de seus integrantes e reafirmou seu compromisso com a defesa dos direitos e garantias fundamentais da sociedade.