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Presos suspeitos de fabricar e distribuir dinheiro falso

07/10/2021 - 14h13min

Foto: Polícia Federal/Divulgação

Investigação apura que organização criminosa colocou em circulação pelo menos R$ 6,7 milhões em notas falsas. Quadrilha é considerada uma das principais fabricantes no país. 

 

RS/SC – A Polícia Federal (PF) desarticulou, nesta quinta-feira, dia  7, uma quadrilha suspeita de produzir, comercializar e distribuir notas falsas por todo o país. Sete pessoas foram presas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Houve a apreensão de veículos, dinheiro falso e bloqueio de contas bancárias.

No total, as equipes da PF cumpriram seis mandados de prisão e 18 de busca e apreensão nos dois estados. As cidades onde as ações ocorreram são Viamão (duas prisões temporárias e 12 mandados de busca); Alvorada (duas prisões preventivas e dois mandados de busca); São Leopoldo (uma prisão preventiva e um mandado de busca); Balneário Camboriú (uma prisão preventiva, uma prisão em flagrante e um mandado de busca), Itajaí (um mandado de busca) e Tijuca (um mandado de busca). Foram alvo dos agentes endereços residenciais e comerciais.

No total, foram apreendidos três caminhões, três caminhonetes, cinco carros e uma motocicleta. Além da apreensão de R$ 1.250 em notas falsas.

A operação, que começou por volta das 6h30 e terminou ao final desta manhã, foi batizada de J029, que faz alusão à classe das cédulas produzidas pela organização criminosa investigada, segundo classificação do Banco Central do Brasil.

A investigação
A polícia vem investigando o grupo, considerado um dos principais fabricantes de cédulas falsas do país, há cerca de seis meses. A pessoa suspeita de ser a líder foi presa em julho deste ano. Ela estava foragida desde 2016. Foi por meio dela que a polícia conseguiu identificar outros integrantes.

A investigação apurou que a organização criminosa atua desde 2012. Nesse período, foram apreendidas 75 mil cédulas produzidas pelo grupo, totalizando R$ 6,7 milhões em moedas falsas colocados em circulação.

Nos últimos anos, o grupo se utilizava da compra de mercadorias, principalmente celulares e eletrônicos, em plataformas de negociação de produtos usados, como estratégia de repasse das notas falsas.

O próximo passo da investigação é analisar o material que foi aprendido durante a operação de hoje. A ideia é identificar outros integrantes do grupo e os locais onde o dinheiro falso é fabricado.

 

***Fonte: G1 RS

 

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