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Programa Startup Lab é lançado para fortalecer ecossistema empreendedor gaúcho
Estado – O Rio Grande do Sul tem quase 950 startups, ocupando o terceiro lugar no ranking nacional. Neste contexto, a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) lançou, nesta quarta-feira, 18, o programa estadual Startup Lab na 29ª Mercopar – Feira de Inovação Industrial em Caxias do Sul (RS), com transmissão ao vivo pelo YouTube.
Com foco na inovação aberta e intensiva em conhecimento, o programa estadual, instituído pelo Decreto 55.475 em setembro promove a conexão entre grandes empresas e startups gaúchas, fomentando o crescimento econômico e a geração de emprego e renda.
De acordo com o secretário Luís Lamb, o Startup Lab visa acelerar o crescimento do ecossistema gaúcho de startups. “O programa responde à necessidade de trazer uma evolução àquilo que já temos na matriz econômica do Estado. Não é esquecer o passado, é agregar conhecimento e tecnologia e trabalhar na inovação”, explicou.
Além do programa, o evento marcou o lançamento do Método Startup Lab Hélice de Inovação aberta para o Estado do RS, que busca a consolidação da estratégia estadual de desenvolvimento das startups, em parceria com o Instituto Hélice, o núcleo regional do Instituto Euvaldo Lodi (IEL/RS), o Conselho de Inovação e Tecnologia (Citec) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). A metodologia define o processo que será utilizado para a obtenção dos resultados do programa, seguindo as fases de uma trilha que culmina na construção de um guia estadual para startups e grandes empresas.
“A interação entre startups e empresas consolidadas oferece uma oportunidade para o Estado no desenvolvimento de tecnologias de ponta que são capazes de colocar o Rio Grande do Sul no mapa global de inovação”, enfatizou o diretor do Departamento de Conhecimento para Inovação, Ciência e Tecnologia, Tiago de Abreu, ao explicar a metodologia que será aplicada.
Segundo o coordenador do Citec, Daniel Ely, a metodologia é uma parceria que vai ser expandida para as oito regiões do Estado. “Fizemos no Hélice uma metodologia colonial. Usamos a lógica da abundância para transformar o ecossistema de forma colaborativa e, por isso, estamos abrindo-a para que as empresas tornem-se mais inovadoras. Afinal, não adianta fazer uma transformação digital sem mudança cultural”, reforçou.