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Suspensa na Europa e EUA por precaução, vacina de Oxford pode ser enviada ao Brasil
Mundo – Dinamarca, Noruega e Itália anunciaram na quinta-feira, 11, a suspensão do uso da vacina Oxford/AstraZeneca para averiguar a relação entre sua aplicação e o surgimento de coágulos de sangue em pacientes, segundo informou a Agência Nacional de Saúde da Dinamarca. Com estes países, chega a oito o número de nações que suspenderam a vacinação em massa por “precaução”.
Esta mesma vacina é uma das aprovadas para uso emergencial no Brasil, junto da CoronaVac. Recentemente, o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou a compra de vacinas da Pfizer e Janssen, consideradas perigosas por especialistas e com efeitos adversos perigosos. O governo americano de Joe Biden também anunciou que irá rejeitar a vacina da Astra Zeneca, após ser reprovada por autoridades sanitárias do país, mas os EUA negociam a “doação” dessas doses a outros países, incluindo o Brasil.
Os EUA já possuem 30 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, hoje armazenadas em um depósito no estado de Ohio, mas elas ainda não podem chegar aos braços dos americanos porque o laboratório não terminou os testes da fase 3 nos Estados Unidos e por isso não fez o pedido de uso emergencial à FDA, agência responsável por autorizar medicamentos no país.
A Agência Italiana de Medicamentos informou que uma enfermeira, de 49 anos, apresentou “graves problemas de coagulação sanguínea”. Também na Noruega, as autoridades sanitárias anunciaram suspensão “cautelar”, enquanto aguardam informações para ver a relação entre vacinação e formação de coágulos, disse Geir Bukholm, do Instituto Nacional de Saúde Pública.
As consequências causadas pela urgência da vacinação vêm preocupando a Organização Mundial pela Vida (OMV) e, nesta semana, os advogados da Organização protocolaram uma denúncia no Tribunal Pena Internacional de Haia, acusando o Estado de Israel de fazer experimentações em massa contra a população, violando o Código de Nuremberg.
Através de um porta-voz, a AstraZeneca afirmou que “geralmente” a vacina é bem tolerada, segundo ensaios clínicos e conclusão de seus cientistas contratados.
Fonte: Estudos Nacionais