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VÍDEO: líder de facção que atua na região é preso ao fugir para São Paulo após perder direito à “prisão domiciliar humanitária”

31/07/2023 - 11h13min

São Paulo – Em uma operação conjunta, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio da 3ª DIN/DENARC, com o apoio da Delegacia de Capturas do DEIC, coordenados pelos Delegados Gabriel Borges e Gabriel Casanova, efetuou a prisão de um dos principais líderes do narcotráfico gaúcho em um bairro nobre da capital paulista.

Marizan de Freitas, conhecido como “Maria”, de 35 anos, ocupava uma das posições de liderança da facção “Os Manos”, sediada no Vale dos Sinos, que distribui drogas e armas em todo o Rio Grande do Sul. O indivíduo possui diversos antecedentes criminais, incluindo liderança de organização criminosa, tráfico de drogas, porte de arma de fogo de calibre restrito, lavagem de dinheiro e homicídio.

Recentemente, o apenado havia solicitado o instituto da prisão domiciliar humanitária, alegando a necessidade de realizar uma cirurgia em sua perna, devido a estilhaços de projéteis de arma de fogo de um confronto anterior. O benefício foi concedido, mas em 27 de julho de 2023, por meio de recurso interposto pelo Ministério Público, teve a prisão domiciliar revogada.

Após saber da revogação, Marizan fugiu em um automóvel de luxo em direção a Santa Catarina e, em seguida, estabeleceu-se em um bairro nobre de São Paulo, onde recebeu apoio logístico de uma organização criminosa com atuação internacional. Seu planejamento incluía sair do país em alguns dias, com destino provável ao Peru, para coordenar a remessa de drogas ao Brasil.

Com trabalho ininterrupto e ação integrada da Delegacia de Capturas do DEIC de São Paulo e da 3ª DIN/DENARC do Rio Grande do Sul, Marizan foi avistado e capturado enquanto almoçava em um restaurante de alto padrão em São Paulo. Foram tomados diversos cuidados na condução do preso, devido ao risco de resgate.

Após a captura, Marizan foi reconduzido ao Rio Grande do Sul, onde responderá criminalmente por suas condenações atuais e futuras. A ação faz parte da estratégia da Polícia Civil de descapitalizar o crime organizado e responsabilizar criminalmente as grandes lideranças. A operação recebeu o nome de “Orion”.

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