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Estância Velha: profissionais alertam sobre os perigos que os pombos representam à saúde
Estância Velha – Quem passa pela Praça 1º de Maio, no Centro do município, não imagina a ameaça a qual pode estar exposto, caso entre em contato com os pombos que habitam o local. Especialistas afirmam que pombos são animais muito adaptáveis à dieta humana e por isso vivem com facilidade em cidades, principalmente em locais de aglomeração.
As pombas são da família dos columbídeos, e segundo a bióloga Karen Romano Krause, da SEMAPE, esta espécie que encontramos no centro de Estância Velha é a Columba livia, também conhecida como pombo-comum ou pombo doméstico.
Segundo o Secretário do Meio Ambiente Edenilson Klaus, as aves se fixaram na região graças à um pombal que existia na praça. “As pessoas antigamente achavam bonito, então administrações construíam estes pombais nos centros das cidades, sem consultar especialistas que alertariam sobre os possíveis problemas que isso traria”, explicou ele.
Karen explica que os pombos são capazes de transmitir uma série de doenças, tais como Salmonelose e Ornitose, que para a contaminação exige contato direto com o animal e suas fezes.
A Criptococose, Histoplasmose e Meningite – que são causadas por fungos dos excrementos, os quais soltam esporos (espécie de pequenas sementes que se espalham pelo ar) e a contaminação acontece através da inalação destes mesmos – também são transmitidas pelos pombos.
SOLUÇÃO
Segundo Edenilson e Karen, as medidas de controle para evitar a proliferação destas aves são de ação a longo prazo.
“É essencial que a comunidade não alimente os pombos e se deixar cair restos de alimentos, preferencialmente sempre juntar e colocar no lixo”, diz Karen. Ela fala que o hábito de alimentar estes animais faz não só com que eles se fixem nestes lugares, como também faz mal para a saúde dos próprios pombos.
Edenilson conta que o principal controle é o populacional, ou seja, remoção de ninhos e vedar possíveis locais de abrigo. De acordo com o secretário, a SEMAPE faz um monitoramento, e quando há maior proliferação, são feitas ações voltadas ao controle.