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Estância Velha: vida nova depois da Covid

23/07/2020 - 09h56min

Ademir Kunst se recupera em casa com a ajuda da esposa e da filha

Estância Velha – Com o objetivo de alertar a população sobre os perigos da Covid-19, Ademir Kunst, 67 anos morador do bairro Rincão dos Ilhéus, e Elton Goelzer, 54 anos, morador do residencial Nova Estância, fizeram questão de relatar os momentos angustiantes que passaram, por causa do Coronavírus.

A família Kunst não tem nenhuma dúvida, que o amor e a solidariedade foram fundamentais para que o patriarca hoje possa estar recuperado e de volta ao lar. Foram dias de muita angústia e medo, conforme relata a filha de Ademir, Daisy Kunst.

Depois de quatro dias de internação na UTI, só recebendo informações pelo telefone, a família de Ademir finalmente, recebeu uma boa notícia. Na última terça-feira recebeu alta médica, e pode retornar à Estância Velha. “A sensação de poder estar em casa depois de tudo isso é indescritível”, relata Ademir, que agora desfruta da companhia e dos cuidados da esposa e das três filhas do casal.

A partir de agora Ademir quer curtir muito a família e esquecer os dias difíceis que viveu. “Agradecemos muito a todas as mensagens de apoio e carinho. Com certeza isso fez a diferença na recuperação dele”, agradece a filha Daisy.

ELE NÃO ACREDITAVA NO VÍRUS

O comerciante muito querido no município, Elton Goelzer, 54 anos, morador da Nova Estância, não imaginava o que teria que passar nesta pandemia. “Pensei que eu ia morrer”, diz Cavalo, como é popularmente conhecido. Tudo começou com uma tosse incessante, que Elton não deu muita atenção, pois, conta que todo ano no inverno sofre desse mal. Além disso, “eu não acreditava muito na tal Covid”, como ele mesmo afirma, e continuou abrindo a sua lancheria normalmente.

“Graças a Deus eu não precisei de respirador e nem UTI, mas a sensação é horrível”, diz ele. Cavalo ficou em isolamento por mais quinze dias, junto com a esposa, e já está recuperado e, de volta ao trabalho.

FAMÍLIAS FAZEM UM APELO

Os dois pacientes recuperados lamentam ver pessoas desrespeitando as orientações, com festinhas, aglomerações, e sem os cuidados necessários, sendo que sabe que tem muita gente passando pelo que eles passaram. Relatam que este período em que estiveram com a doença, foram dias muito difíceis. “Saber que poderíamos morrer, sem o abraço da família, era assustador”, contam ambos.

Muito mais que alertar para as pessoas, eles querem que os relatos sirvam de ânimo para as pessoas que estão passando pela mesma situação. “Deus é maravilhoso o tempo todo”, diz Ademir. Os dois finalizam fazendo um apelo para a população de Estância Velha: “Respeitem as orientações de prevenção. Esta doença pode atingir todo mundo, e pode matar.”

Leia a matéria completa no jornal O Diário desta quinta-feira, 23 de julho de 2020

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