Feira Estadual do Artesanato recebe mais de 80 expositores; evento segue neste domingo

Por Cleiton Zimer

Dois Irmãos – Durante o sábado e domingo, dias 23 e 24, Dois Irmãos está sendo ponto de encontro de mais de 80 artesãos de todo o Rio Grande do Sul durante a 22ª Feira Estadual do Artesanato, recebendo a visita de milhares de pessoas que prestigiaram e compraram produtos artesanais. O evento, que segue até às 19h deste domingo, foi retomado após dois anos devido à pandemia. 

A Feira promove aos expositores, além das vendas, a visibilidade do trabalho que fazem. São criadas novas conexões que refletem em negócios mais adiante.

Durante a abertura oficial, que ocorreu na tarde de sábado, a presidente da Associação dos Artesãos, Diva Weber, falou da importância deste retorno. “Agradeço a cada um que veio, à Prefeitura e todos os evolvidos que nos ajudaram para a festa acontecesse”.

Prefeito Jerri e presidente Diva durante a abertura (Créd. Cleiton Zimer)

O prefeito Jerri Meneghetti (PP) desejou uma feira de grandes negócios, pontuando que as expectativas são as melhores possíveis. “Depois de dois anos a retomada é muito importante para todos nós”.

Também esteve presente o vice, Juarez Stein, demais secretários e autoridades, junto ao Rei do Kerb, Darcy Engelmann. O evento, que ocorreu todo em área coberta, contou ainda com a animação da tradicional Bandinha Típica.

 Expositores de diversas cidades contentes com os resultados

Clarice de Castro, 59 anos, de Novo Hamburgo.

“É a segunda vez que venho. E vou vir em muitos outros se Deus quiser. A Feira é muito boa e proporciona diversas oportunidades. Trabalho com chapéus de couro, cuias customizadas, bolsas, niqueleiras, chinelos. Um pouco de tudo”

Antônio Muck, 53 anos, de Estância Velha

“Trabalhamos com tapetes de couro, retalhos, além de pelegos, pufes. Mas o forte são os tapetes. O movimento é constante e é bom para fazer novos negócios”.

Mariani Martins da Silva, 57 anos

“Estou participando pela quarta ou quinta vez. A Feira do Artesanato é ótima para fazer negócios. É sempre uma boa oportunidade de vendas e, nestes anos, sempre vendi bem. Trabalho com crochê e divido o estande com a Lea Jacobs, que faz sapatinhos para bebê”.

Ari Coelho, 50 anos, de Novo Hamburgo, junto com seu amigo

“Estou participando pela oitava vez da Feira. É muito bom para a gente que trabalhamos em família, em casa mesmo. Acaba sendo um complemento para a renda. Trabalhamos com cuias há 33 anos, com preços entre R$ 20 e R$ 100. Sempre vende bem”.

Vera Velter da Rosa, 61 anos, e irmã Noeli Velter Martins, 62 anos, de Estância Velha

Vera: “estou participando pela primeira vez e estou encantada. É incrível a diversidade das coisas que tem aqui. Eu trabalho com retratos em aquarela”. Noeli: “participo há muitos anos, com flores como Rosa do Deserto e outras. As feiras serem para expor nosso trabalho, criar conexões”.