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Acusados de matar garçom na Picada Café são condenados a mais de 30 anos de cadeia cada

28/07/2022 - 19h14min

De costas, Mateus depondo ao juiz no início do julgamento (Créd. Gian Wagner)

Júri Popular aconteceu em Nova Petrópolis e foi das 9h até às 18h15

Por: Gian Wagner – gian@odiario.net

Picada Café – Mateus de Lima, 23 anos, acusado de matar o próprio tio em um dos crimes mais brutais que Picada Café já viu, foi condenado a 37 anos e seis meses de prisão. Além do homicídio qualificado, que sozinho rendeu a condenação a 22 anos, Mateus responde pela ocultação do cadáver da vítima Alexandro Grott, 32 anos na época, associação ao tráfico e tráfico de drogas, e porte de arma de uso restrito, a pistola Rossi calibre 22 usada para matar o garçom na Joaneta em julho de 2018.

Geovanne Savedra Monteiro, de 24 anos, foi condenado pelos mesmos crimes, com a pena levemente menor por ter participado da execução, mas não ter sido o executor (que matou Alexandro). Geovanne, conhecido pela alcunha “Paulista”, foi condenado a 31 anos e cinco meses de prisão. Ambos foram devolvidos às penitenciárias, onde devem ficar encarcerados até o cumprimento da pena.

Mateus, que na época tinha 19 anos, foi réu confesso desde o início do júri popular realizado na quinta-feira (28) no Fórum de Nova Petrópolis. Na frente do juiz Franklin de Oliveira Netto, Mateus disse que o que teria levado ele a cometer o assassinato seria uma disputa pela herança deixada pelo avô de Mateus, após o falecimento. Nesta herança estava a casa onde o crime aconteceu e onde Alexandro e Mateus viviam na data do crime. Na versão do condenado, Alexandro era quem teria iniciado a briga e Mateus teria apenas revidado. “Ele pegou a faca pra mim e eu fui mais rápido, tomei a arma dele e atirei”, disse o réu.

Confira a reportagem completa da cobertura do julgamento na edição desta sexta-feira (29) no Diário. 

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