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Alunos da Escola Mathias Schütz de Ivoti relembram o passado em exposição

26/10/2018 - 14h37min

Atualizada em 26/10/2018 - 14h45min

 Ivoti – “Quem guarda não esquece”. Essa frase podia ser lida em inúmeros cartazes expostos na mostra Minha História na História, realizada pelos turmas do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Mathias Schütz. Orientado pela professora de Marilú Blume, dentro das disciplinas de Sociologia e Filosofia, a atividade iniciada em março, teve como objetivo reunir artefatos antigos dos familiares dos alunos, e construir um trabalho científico, comparando o contexto dos antepassados com o atual. Além disso, os estudantes precisavam localizar os fatos históricos presentes na época em que os seus pais,avós, bisavós e demais parentes testemunharam.

“Eles reuniram tantos materiais nessa pesquisa de campo, que resolvemos montar essa exposição”, explicou a professora. Essa mostra está ocorrendo desde quarta-feira, 24 de outubro e ficará instalada até a segunda-feira, 28, quando as escolas municipais visitam o local. “Ficou tão bonito, organizado e diversificado, que resolvemos deixar mais tempo. Até para reconhecer o esforço deles”, destacou Marilú, enquanto exibia orgulhosa alguns dos trabalhos escritos e um móvel do ano de 1850, que está presente na mostra. Na quarta-feira, o “museu”, como é chamado carinhosamente pelos expositores recebeu a visita da comunidade escolar da própria Mathias Schütz. Na quinta foi a vez dos familiares e público em geral reconhecerem o comprometimento dos alunos. “É algo nostálgico e que remete a momentos de várias fases da minha vida”, disse o pai de um ex-aluno da escola.

Um desses trabalhos é da turma 104, que montou uma sala de estar com uma capelinha de Nossa Senhora no meio do cômodo. “Quisemos demonstrar a época em que as pessoas se reuniam na sala para rezarem em família”, relatou Brenda Steffen, de 15 anos. “Também colamos na parede vários temas que hoje em dia são discutidos e estão presentes na sociedade, como violência, estupro, questões de gênero, dentre outras coisas que falam tratam do sentido da vida”, observou Aline Leichtweis, também de 15.

A mostra passa por diversos períodos do passado, retratados por discos de vinil, móveis antigos, vestimentas, fotos, moedas de diferentes épocas e documentos. Um documentário sobre a cultura alemã também serviu de inspiração em setembro, para a conclusão do projeto. “A influência germânica é a mais presente em Ivoti e nos nossos ancestrais”, comentou Renata Wagner, enquanto explica sobre as tradições das famílias de antigamente, que realizavam as refeições em conjunto. “Construímos esse espaço com essa mesa, mostrando como esse costume se perdeu hoje em dia”, concluiu Renata.

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