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Apae comemora 30 anos de atuação em Dois Irmãos
Celebração foi marcada com muita brincadeira
Por Carla Fogaça
Dois Irmãos – No dia 30 de outubro, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, a APAE, comemora os 30 anos de atuação no município. A entidade conta com 13 colaboradores e diversos voluntários e atualmente são atendidos 103 usuários do zero aos 50 anos, todos de Dois Irmãos.
Com a pandemia a entidade conseguiu manter os atendimentos tanto presenciais como remotamente. “Seguimos todos os protocolos sanitários e conseguimos atender. E foi muito importante, pois conseguimos dar todo o suporte para eles e familiares, pois a pandemia em si mudou a rotina de todos”, explica a diretora da Apae Graziela Carla Trindade Mayer.
Ainda de acordo com a Graziela, a Apae faz um trabalho de desenvolvimento com cada usuário. “Hoje temos 22 jovens inseridos no mercado de trabalho e a Associação tem extrema importância nisso, pois a gente prepara esses jovens para uma socialização”, ressalta.
A união da comunidade trouxe a Apae
Segundo a presidente Maria Leoni Dapper Frohlich, quando nasceu o filho dela, Roberto Frohlich, com sindrome de down, não tinha Apae na cidade e os usuários tinham que ir para as cidades vizinhas, como Novo Hamburgo. Ela teve iniciativa e juntou a comunidade para dar o ‘ponta pé inicial’ na construção da Associação no município.
“Com isso, Roberto foi o motivo de termos a Apae aqui e junto com ele chegou outros usuários que estão desde o começo. Eu só tenho gratidão por todos que se envolveram e se envolvem até hoje”, salienta.
Comemoração
Para celebrar a data, a instituição realizou uma festa, no dia 28, com diversos brinquedos, atividades e entrega de medalha dos 30 anos da Apae, para os usuários. No sábado, 30, terá uma live às 19h nas redes sociais da Associação, onde será feito o sorteio de uma ação entre amigos em comemoração ao aniversário.
Veja a importância da APAE para os usuários:
– Temos pessoas especializadas trabalhando em prol dos usuários e familiares. Damos todo o suporte para cada um deles e preparamos eles para socialização.
– A instituição ajuda bastante no desenvolvimento, na animação. Meu filho adora vir para cá é uma segunda casa. Ele foi um dos fundadores do local.
-Minha filha melhorou bastante com as atividades que tem aqui. Eu também aprendi como lidar com ela, pois nunca tinha tido contato com alguém com sindrome de down.
-Aqui tem muito amor e todos são tratados iguais. Aprendi que meu filho não é diferente por causa das limitações físicas dele. São fundamentais para mim.