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Apae na Praça promove integração e diversão à comunidade em Ivoti
Com objetivo de promover a inclusão e marcar a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, uma atividade especial foi na Praça de Skate. A ação Apae na Praça reuniu a comunidade, oportunizando a diversão conjunta entre crianças, adultos e idosos, com ou sem necessidades especiais.
Promovida pela Apae de Ivoti, a atividade contou com atividades recreativas, como bocha adaptada, xadrez gigante, bicicleta adaptada (triciclo e de 2 lugares), além de skate adaptado. Por meio do projeto, crianças e adolescentes com diferentes tipos de deficiência tiveram a oportunidade de experimentar os esportes, por meio de equipamentos adaptados.
A também teve a parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Ivoti (CMDPD), Prefeitura e o Projeto SkateAnima.
INTEGRAÇÃO
A diretora da Apae Ivoti, Marliese Godoflite, destacou a integração da comunidade. “Este evento não foi feito só para pessoas com deficiência, mas para sensibilizar e para a comunidade brincar junto, quem tem deficiência e quem não tem. Encerramos a semana com essa atividade. A ideia é falar e fazer inclusão. Todos nos precisamos ver”, explica.
Marliese também falou sobre as parcerias que tornaram o evento possível e contou como a comunidade pode ajudar a tornar as próximas edições ainda mais especiais. “Tivemos as parcerias e, entre elas, está o Projeto Skate Anima, que é um grupo de Porto Alegre que faz trabalho de adaptação do skate, para pessoas com deficiência e pouca mobilidade. As bicicletas fazem parte do nosso projeto de arrecadação de tampinhas, que é o Pedal da Inclusão. Vendemos as tampinhas e compramos bicicletas. Hoje estamos com três”, destaca a diretora.
Família veio de Campo Bom para participar
Entre os muitos participantes que estiveram na Apae na Praça, está a família Duarte, que veio de Campo Bom para prestigiar o evento. O jovem Arthur Theodoro Duarte, de 16 anos, aproveitou os equipamentos adaptados para andar de skate. Ele nasceu com uma má formação, que causou problemas em seu neurodesenvolvimento e na coordenação motora, mas ação oportunizou que ele se divertisse bastante.
De acordo com a mãe, Audrey Duarte, Arthur participava de atividades e utilizava muito o skate quando era mais novo, porém, agora com 1,70 de altura e 70 kg, ela já não consegue mais auxiliar o filho sozinha. “O que me motivou a trazer ele é que os skates são adaptados e ele pode se segurar. Está sendo fantástico. Só de ver o sorriso dele, é maravilhoso. Entendemos que este evento desenvolve a parte física e social. Se não fosse adaptado, ele não conseguiria participar”, afirma.