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Arquiteto sugere alternativa para minimizar acidentes na “Curva da Morte”, em Herval

24/10/2018 - 09h15min

Atualizada em 25/10/2018 - 08h59min

Herval – Há pelo menos oito anos, a chamada “Curva da Morte”, na entrada do município, tem sido cenário de acidentes de trânsito trágicos e, desde então, a cada morte ou vítima socorrida com ferimentos graves, se reinicia o debate por mudanças e por ações que ajudem a minimizar as ocorrências. Autoridades clamam por mudanças na pista, já que a curva tem um desnível que facilita a incidência de acidentes e também por uma sinalização mais agressiva antes da curva, para deixar motoristas de fora em alerta para o perigo, assim como também ressaltam a necessidade de prudência de motoristas.

Dias atrás, o Diário divulgou uma reportagem que relembrou um ano do acidente que tirou a vida de Jair Neumann, 45 anos, morador de Morro Reuter. Ele estava saindo de Herval quando foi atingido por um caminhão desgovernado, que chegava em Santa Maria do Herval. Neste um ano, praticamente nada foi feito para evitar futuras tragédias. A prefeita Mara Stoffel protocolou um pedido de uma cancha de britas na lateral da estrada, que seria uma alternativa para ajudar os veículos a perderem força. A solicitação está em estudo no Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) e a esperança de que isso saia do papel é mínima. É uma alternativa que custa um valor elevado e não costuma ser adotada pelo Daer.

SUGESTÃO – Uma foto divulgada na capa do Diário, feita de dentro do pátio do morador Beto Closs, ajudou o arquiteto Julio Becker a colocar no papel uma ideia que ele já amadurecia há algum tempo. Depois do último acidente, a vista do pátio de Beto chega a ser assustadora. Não há mais árvores e a sensação é de que os veículos a qualquer momento poderão se desgovernar e invadir seu pátio. “A foto ficou em um ângulo perfeito e consegui colocar no papel a minha ideia. Não sou engenheiro e muito menos quero impôr algo a alguém. Essa é uma sugestão, que acredito ser mais viável em questão de custo e também em agilidade para sair do papel”, ressalta o arquiteto. Para ele, a alternativa seria construir uma nova pista lateral, tendo um muro de contensão e a mesma possuindo um “caimento” da curva ao contrário da atual. Com a força inversa, o motorista teria a possibilidade de retomar o controle da direção antes de se perder e colidir no pátio da casa de Beto.

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