Árvore e poste estão caindo sobre casa de aposentada em Santa Maria do Herval

Por Cleiton Zimer

Santa Maria do Herval – Aos 87 anos, Nelci Maria Steffen precisa lidar com preocupações diárias dentro da sua própria moradia. De um lado tem uma árvore encostando na fiação elétrica cujos galhos ameaçam cair na casa e, do outro, um poste da rede todo inclinado sobre a sua residência, que fica na rua Walter Fleck, na Vila Seger, onde mora com mais um filho.

O problema persiste há cerca de cinco anos e, de lá para cá, a incomodação é constante. Dormir de noite, quando tem vento ou chuva forte, nem pensar. “Tenho medo de um galho ou o poste cair sobre o telhado e queimar tudo”, lamentou, preocupada, dona Nelci.

Desse ângulo, é possível ver o quanto o poste está inclinado e sendo “puxado” pela fiação (FOTO: Cleiton Zimer)

Ela disse que a RGE já foi acionada diversas vezes. “Eles vem, olham, tiram fotos e não fazem nada. Parece que querem brincar comigo e passam aqui em frente toda semana”. Ela afirma já ter desenvolvido problemas de saúde, tamanha incomodação e preocupação com a situação. “Há uns dois anos eles vieram com caminhões e máquinas e trocaram um poste aqui em frente, mas, não resolveram o problema do outro lado da rua, na minha casa”.

Árvore precisa ser cortada pois está encostando na rede e galhos podem cair sobre o telhado (FOTO: Cleiton Zimer)

Se ofereceu para pagar

A aposentada, vendo que somente ligar, fazer protocolos e insistir não estava dando resultado, resolveu se oferecer para pagar a remoção, ao menos, da árvore. Mesmo assim não foi feito. “Eu não sei mais para quem recorrer. O Diego (vereador) tem tentado, insistido com a RGE, mas não adiantou. Isso é um desrespeito com o consumidor. A conta sempre é paga em dia”.

Risco eminente

A árvore precisa ser removida pois os galhos estão sobre a casa. Mas só pode ser feito pela RGE pois a estrutura está encostando na fiação elétrica, sob risco de choque. Logo ao lado, em uma curva, o poste está inclinado sobre a residência e a fiação está “puxando-o” cada vez mais sobre a casa.

EM TEMPO: a reportagem encaminhou a situação da aposentada para a RGE na tarde de hoje. Até o momento ainda não foi dado retorno .

Como se não bastasse

Como se não bastasse o problema com o poste e a árvore, a aposentada precisa conviver com constante poeira em frente a sua casa. E não é pouco. “Todos os dias é preciso limpar, e eu quase não consigo mais”. Muitos veículos passam pela rua, principalmente caminhões pesados, sendo um trecho alternativo à VRS-873, passando pelo Walachai. Ela conta que já foram feitas promessas de pavimentação, mas que até agora nada saiu do papel. “É muito complicado, estou doente por causa disso”.