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Avós à moda antiga, mas aprendendo com o mundo ao seu redor

26/07/2018 - 19h39min

Ivoti – Amor de avós é amor dobrado. Quem já ouviu essa frase sabe que é a mais pura verdade. Avôs e avós estão cada vez mais “parceiros” dos netos, acompanhando nas brincadeiras, assistindo aos desenhos preferidos dos baixinhos, além de poder exercer o papel de mimar aos netos.
“Eles trazem vida para dentro de casa. Colorem os nossos dias nublados”. O relato dos avós Adelurdes Staudt, 55 anos, e Gaspar Staudt, 58, demonstram como a chegada do neto Joaquim, de 3 anos e meio, transformou a vida do casal. Quem vê a sala de estar tomada de brinquedos e os móveis “fora de lugar” talvez não entenda que está ali o motivo da alegria diária dos avós. “Antes a gente sentava no sofá, assistia televisão e depois ia dormir. Hoje não. Tem dias que ficamos até tarde brincando com ele”, conta Gaspar.

Atualizando
E não basta apenas estar lá, é preciso participar. “Eu aprendo todo dia com ele e com isso estamos nos atualizando. Não digo que somos modernos, mas aprendemos para acompanhar eles”, conta a avó Adelurdes. Agora o casal está na expectativa do segundo neto, Caetano, que chega no final de outubro, da filha Letícia, que mora em outro país: no Peru.

Agora o desafio será ser avós à distância: “Viajamos para lá uma vez por ano, no resto do tempo vamos nos virando”, conta Gaspar. Avós corujas, apelam para a tecnologia para matar a saudade. É através da internet, com aplicativos de vídeo e mensagens que acompanham o dia a dia da gravidez: “A gente se obriga a aprender, mas tem a ajuda das outras filhas, Tiessa e Monalisa, e do Joca”, revela a avó.

Nesta semana os avós voltaram de viagem ao Peru e o neto Joaquim aguardou ansioso pelos dois. “Eu tava com saudade de brincar com eles”, disse o pequeno. Nos 16 dias que estiveram fora, valeu de tudo para amenizar a distância. “Uma noite acompanhei ele pelas câmeras de segurança da padaria [negócio da família]. Logo liguei e pedi para ele abanar para nós e mandar beijos”, revelou Gaspar, dizendo que a rotina com o neto fez falta no dia a dia. “Até nossa saúde melhora, já que estamos sempre correndo atrás dele”, completa.
Perguntados se se realizam como avós, o casal concorda de imediato. “É uma delícia. Com nossos filhos era diferente, tinha uma preocupação enorme com o futuro deles, preocupação de conseguir atender as necessidades básicas deles, compromissos com trabalho. Parece que não tínhamos tempo para nos dedicar tanto assim quanto temos para os netos. As nossas cobranças no que diz respeito a eles são diferentes de quando somos pais”, finaliza a avó Adelurdes.

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