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Bombeiros socorrem criança de cinco anos vítima de afogamento em Dois Irmãos
Por Cleiton Zimer
Dois Irmãos – O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta 15h50 da tarde de segunda-feira, 23, para atender um chamado de afogamento de uma criança de cinco anos em uma piscina, próximo à lateral da BR-116 no bairro Travessão. Apesar do susto, a criança está bem.
De acordo com informações dos bombeiros, uma mulher cuida do menino desde bebê e, durante a tarde, ele estava brincando na piscina sobre seu supervisionamento. Entretanto, ela teria virado as costas somente por um instante e, ao chamar por ele, já não respondia mais. A piscina teria três degraus, ou seja, três níveis de profundidade e ele estava na parte mais rasa. Acredita-se que havia um brinquedo no fundo e a criança teria tentado pega-lo. Ao voltar para ver o que houve, a mulher viu que o menino estava no fundo da piscina.
Para os bombeiros, a cuidadora disse acreditar que ele passou cinco minutos em baixo d’água mas, a guarnição acredita que tenha sido somente por trinta segundos, caso contrário, poderia ter sido fatal.
Desacordado por 10 minutos
Imediatamente, ao ver o que tinha acontecido, ela entrou e tirou a criança da água, mas ele já estava desacordado. Nesse momento, ela manteve a calma e conseguiu, através de compressão torácica – massagem cardíaca, trazer o menino de volta. Ela contou para os bombeiros que demorou cerca de 10 minutos para ele começar a reagir e voltar a si. “Graças a ela o menino está vivo”, disse o bombeiro Ivan, que depois socorreu o menino encaminhando-o até a Emergência 24h onde está recebendo atendimento nesse momento e passa bem.
Quando os bombeiros chegaram o menino já estava consciente e chorando. Ele foi lateralizado, vomitando um pouco e espumando. Isso porque, ao cair na água, ele respirou muita água o que o levou a perder a consciência. Quando foi feita a compressão torácica, o coração voltou a bombear sangue e, ao voltar a si, passou a espumar.
Alerta
O bombeiro Ivan alertou que crianças precisam de supervisionamento constante ao estarem perto da água, indiferente da profundidade, pois o perigo é eminente. “Água no umbigo é sinal de perigo”, disse Ivan, alertando que isso também vale para adultos. “Água no umbigo ou no máximo até a cintura é o suficiente para se refrescar. Na piscina, é fácil identificar a vítima no fundo d’água, mas, imagina em um riu ou lagoa, não se consegue ver nada”, afirmou.
O bombeiro parabenizou a cuidadora que conseguiu manter a calma diante do momento turbulento e, isso, permitiu que ela salvasse a vida do menino.