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Câmara de Hortêncio quer prédio próprio mas tem sessão no Campestre

17/12/2025 - 11h19min

A Presidente Sônia Rodrigues bate pé em uma sede própria para a Câmara Foto: Reprodução/Youtube

 

Sônia Rodrigues: “não podemos mais peregrinar e nem ser como um pingue-pongue”

Por
Cândido Nascimento

São José do Hortêncio – Ontem foi a data limite para a entrega do prédio onde funcionava a Câmara de Vereadores, mas como ainda não tem um local definido, a sessão desta quarta-feira acontece na antiga escola Alceu Masson (Campestre), por sugestão do vereador Darci Crus. Na realidade, o que quer a atual presidente do Legislativo, Sônia Rodrigues, é pressionar o Poder Executivo para que seja construída uma sede própria o quanto antes.

A Câmara já funcionou no subsolo do Posto de Saúde, no Cras, atrás do antigo Cras, na Avenida Mathias Steffens e agora fica provisoriamente no Campestre, a partir desta quarta-feira, com as sessões iniciando às 19h30. Segundo Sônia, os vereadores estão cansados de peregrinar e de serem tratados como pingue-pongue.

REUNIÃO COM TODOS

Em reunião ocorrida na segunda-feira desta semana ficou acordado que até junho de 2027 a Câmara terá um prédio próprio, bem ao lado da Prefeitura e da Casa do Artesão. Participaram todos os vereadores, junto com o secretário Estélio Klabunde e a Presidente Sônia, que foram recepcionados pelo prefeito em exercício José Maurício Heck e pelo assessor Jurídico do Município, Dr. Bruno Júnior Dutra. Pelos cálculos iniciais, um prédio para o Legislativo deve custar entre R$ 500 e R$ 600 mil.

Em sessão anterior os vereadores chegaram a falar em ficar com o percentual de 7% a ser repassado à Câmara e que está previsto no orçamento. Na reunião desta semana, Maurício explicou que se utilizar essa verba vai faltar para outros setores essenciais como a Saúde, Educação e benfeitorias. Essa mesma afirmativa fez o vereador Olavo Spaniol em sessão deste mês, fato que os colegas entraram em concordância, inclusive a presidente.

LONGE DA SEDE

“No meu entender, no Campestre é muito ruim, pois o pessoal da sede gostaria de participar das sessões e muitos não vão poder por causa da distância”, afirma Sônia Rodrigues, que fica na presidência até o final do ano, quando nova Mesa será escolhida para dirigir os trabalhos.

Segundo Sônia, o almejado era uma sala na casa Paroquial, prédio que é da Prefeitura, mas não tem nada em funcionamento ali. “Por fim vamos ficar um ano e meio ali na escola Alceu Masson mas, nesse período, eles (Administração Municipal) têm que construir uma sede própria pra nós”, afirma. Parar de pagar os R$ 2.400,00 de aluguel e mais o IPTU é o motivo derradeiro da saída da antiga sala e motivou essa luta pelo prédio próprio, conclui ela.

 

 

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