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Chuva de 110mm em duas horas causa estragos em Picada Café

20/12/2023 - 15h06min

Picada Café – O forte calor da segunda-feira foi um prenúncio. Alguma coisa poderia estar vindo e causar estragos. E foi o que aconteceu durante a noite. O forte calor se transformou numa tromba de água, causando danos em vários pontos da cidade. A noite foi de muito pânico e medo. BR-116 fechada mais uma vez, muros caindo em vários pontos e várias casas sendo invadido pelas águas dos morros.

110MM EM DUAS HORAS

Os estragos causados pela enxurrada de segunda-feira se justificam na quantidade de água em pouco tempo. De acordo com os Bombeiros Voluntários, foram contabilizados 110mm em apenas duas horas de chuva intensa. Água essa que desceu dos morros e, onde passava, fez estragos. A Defesa Civil e os Bombeiros Voluntários receberam dezenas de chamadas e passaram a noite fazendo limpeza de estradas e ajudando as famílias atingidas. Teve casas invadidas nos bairros São João, Picada Holanda, Esperança e Lichtenthal.

BR INTERDITADA

O caso mais grave ocorreu no KM-200 da BR-116. Uma barreira caiu, levando terra, pedras, barro e árvores, fechando os dois sentidos da importante rodovia. Uma empresa que presta serviço ao DNIT passou o dia de ontem fazendo a retirada do material. A previsão era que a rodovia fosse toda liberada no final da tarde. Parte do trânsito foi transferido pela Rua Guilherme Kirschner, na Picada Holanda. Com isso houve muito pouco transtornos aos motoristas. Houve queda de muro na área da Comunidade Evangélica São João, além de outras casas espalhadas pela cidade.

Motociclista ferido

<10>As chuvas deixaram uma pessoa ferida. Um motociclista sofreu uma queda no KM-195 após atingir uma barreira que havia caído. Ele foi socorrido com ferimentos ao Posto de Saúde Ruben Kirschner onde permaneceu em observação até o início da manhã dessa terça-feira quando recebeu alta. A Defesa Civil orienta que as pessoas evitem ir para a rua quando ocorrem esses fenômenos. “Com certeza a dica é ficar em lugar seguro, pelo menos até passar a tempestade”, afirmou o presidente da Defesa Civil, Vilson Koch.

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