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Comerciantes reclamam de ambulantes de outras cidades vendendo pelas ruas de Herval

09/03/2021 - 15h11min

Atualizada em 09/03/2021 - 15h18min

Bairro Amizade é um dos locais por onde estariam passando, além da Vila Kunst e Centro (FOTO: reprodução Google Maps)

Por Cleiton Zimer

Santa Maria do Herval – Há mais de uma semana com as portas fechadas devido à bandeira preta, e com mais duas semanas de altas restrições que impedem o funcionamento do comércio e serviços considerados não essenciais pelo decreto estadual, empreendedores hervalenses procuraram a reportagem nessa terça-feira, 9, para denunciar que há vendedores ambulantes de outras cidades pelas ruas do Centro, Amizade e Vila Kunst. Eles estariam indo de casa em casa tentando vender itens como enfeites para chimarrão, gel para massagens e diversos outros produtos.

A situação está gerando revolta por parte daqueles que precisam manter os seus estabelecimentos fechados para tentar conter a propagação do vírus. “Estou indignada. Já estou duas semanas em casa sem poder trabalhar e, na sexta, duas moças me pararam para vender enfeites de chimarrão para ajudar um deficiente”, disse uma funcionária do comércio local, pedindo para não ser identificada. Ela disse que as mulheres não eram de Santa Maria do Herval.

Ela contou que, na manhã de hoje, um rapaz bateu à sua porta vendendo gel para massagem e, há pouco, no Centro havia outro caminhando na rua com uma caixa de papelão também tentando vender algo. “Como pode isso ser permitido na situação em que nos encontramos? Vai saber de onde é essa gente”, questionou a moradora, alertando também, para possíveis tentativas de golpes por parte dos desconhecidos.

A reportagem conversou sobre a situação com a prefeita Mara Stoffel (PDT). Ao saber do que estava acontecendo, prontamente direcionou equipes de fiscalização para os locais indicados, que deverão continuar a circular no município para conter esse tipo de irregularidades.

Não se sabe por onde aquele produto passou, qual a procedência, se estão seguindo os protocolos e, a exposição ao vírus é enorme”, disse Mara, ressaltando que ninguém é obrigado a recebê-los e, se vierem, a orientação é que deixem eles na parte de fora do pátio, mantendo a distância.

Ela explica que, independente de pandemia ou não, as pessoas não devem comprar de vendedores ambulantes pois isso prejudica o comércio local. Além disso, reitera o alerta de que essas pessoas acabam, muitas vezes, acessando as residências o que pode abrir precedentes para outros delitos.

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