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Copa: Claudio Möbus relembra os mundiais que acompanhou desde a infância
Por Geison Machado Concencia
Hoje muitas pessoas têm TV, mas há um certo tempo atrás, isso não era muito comum. O motivo estava relacionado ao preço, que não era acessível para a grande maioria das pessoas. Havia alguns poucos bares e lancheria que compraram e se tornaram ponto de encontro para gerações acompanharem as partidas do mundial mais importante do mundo, a Copa. As pessoas iam nesses estabelecimentos, com os amigos, torcer pela seleção canarinho trazer o título para casa.
Mas durante esse tempo, as formas de acompanhar os jogos foram mudando. Do rádio, foi para a teve e, agora, até pelo celular. Esses produtos estão mais acessíveis e o poder de compra das pessoas melhorou em relação àquela época.
O proprietário do Bar do Gordo Claudio Möbus (Gordo), de 70 anos, comentou que lembra dessa evolução. “Recordo da Copa de 66, quando escutei no ‘radinho’ do vizinho a participação da Seleção e foi difícil, naquele ano perdemos para Portugal e nem passamos a fase classificatória”, disse Claudio. Naquele ano o Brasil foi eliminado junto com a Bulgária.
Depois de ouvir a derrota brasileira na Copa de 1966, pelo rádio, na edição seguinte, na Copa de 1970, Claudio já tinha uma TV a cores. Ele recorda que tinha uma espécie de plástico na frente delas. “Era algo estranho, comparado com as atuais. Mas mesmo assim, nos reunimos em torno dela e, principalmente, nas copas tinha bastante movimento”, comenta Claudio. Nessa Copa, a de 1970, o Brasil foi campeão. Na época, Claudio tinha 18 anos.
Recordações
Alguém que acompanhou tantas Copas do Mundo, tem boas lembranças de jogos que assistiu pela tevê. Uma delas foi a de 2002 que, inclusive, assistiu com seu filho. “Acordamos de madrugada para assistir ao jogo da Seleção Brasileira contra a Inglaterra. Aquele gol que o Ronaldinho Gaúcho fez eu não esqueço, foi espetacular.
Outra lembrança que tem de Copas do Mundo, foi o trágico 7 a 1 contra a Alemanha em 2014. “Bah aquela ficou na memória. E não foi uma boa recordação”, lamenta Claudio.