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Delegado adota o silêncio no caso do bebê morto em UPA de Novo Hamburgo

23/10/2019 - 17h58min

Atualizada em 23/10/2019 - 18h03min

Novo Hamburgo – O silêncio foi adotado nas investigações do caso do bebê de sete meses que chegou sem vida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do bairro Canudos, no último dia 10 de outubro.

A reportagem do Diário entrou em contato com o delegado Márcio Niederauer, que alegou que seguem as investigações, mas somente irá se manifestar após a conclusão do caso.

A fala de Niederauer vem de encontro ao que o delegado havia afirmado dias após a morte da criança, quando ele ressaltou a importância de se ter cuidado sobre o que se publica em casos como esse, pois pode incitar à população a interpretações equivocadas.

Além disse, no contato anterior, Niederauer havia desmentido a história de que o bebê chegou na UPA com diversas escoriações e hematomas pelo corpo. Seria apenas um hematoma, que pode ser por conta de alguma queda ou batida, já que a criança teria histórico de crises convulsivas.

Relembre o caso:

Uma criança de apenas sete meses morreu na manhã do último dia 10 de outubro, em virtude de uma parada cardiorrespiratória. O menino foi levado pela tia até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Canudos, já sem vida.

Segundo nota da assessoria de imprensa da Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo – FSNH, “a criança chegou em óbito, mesmo assim, seguindo a conduta médica, foram realizados todos os procedimentos para ressuscitação, porém sem sucesso”

O menino, de acordo com o delegado Niederauer, era criado por uma tia e não pelos pais. Foi a tia quem o levou à UPA, na tarde de ontem.

A criança era cuidada pela tia desde que os pais biológicos abandonaram o menino na casa da avó paterna. A avó, que não tinha condições de cuidar da criança, entregou à guarda a essa tia, que assumiu o papel de mãe.

 

 

 

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