Conecte-se conosco

Destaques

“Dessa vez não foi, mas poderia ter sido uma tragédia”, diz cunhada de gestante

02/10/2018 - 09h54min

Atualizada em 03/10/2018 - 09h20min

Dois Irmãos – O sentimento de angústia tomou conta dos familiares da gestante Taiane Rodrigues Garcia, 23 anos, que esperou oito horas para conseguir realizar um parto cesariana nesta segunda-feira, dia 1º, no Hospital São José, administrado pelo Instituto Vida. Taiane internou por volta das 7h30 e só deu à luz pouco antes das 16 horas. O parto não foi realizado antes porque não havia anestesista na casa de saúde. Na parte da manhã, os profissionais romperam contrato com o ISEV em razão de atraso nos pagamentos.

O problema maior foi que a gestante não podia realizar um parto normal, já que a bebê não estava na posição correta para nascer. Somente depois de oito horas de angústia, um anestesista, que já havia rompido contrato com o hospital, chegou na instituição e fez a anestesia. Mãe e criança passam bem.

“PODERIA TER SIDO UMA TRAGÉDIA”

Mãe e bebê passam bem após horas de angústia no hospital de Dois Irmãos

A cunhada da gestante, a advogada Luciana da Silveira, esteve na Câmara de Vereadores na noite de segunda-feira, e relatou o drama vivido pela família horas antes e pediu que as autoridades de Dois Irmãos tomem uma atitude, antes que algo mais grave aconteça. “Dessa vez não foi, mas poderia ter sido uma tragédia. Para mim, relataram que os anestesistas pararam de trabalhar porque não recebem. Disseram que os recursos repassados pela prefeitura estão em dia, mas do Estado estão atrasados. Não sei é problema de má gestão, mas algo tem que ser feito”, disse ela.

 

Conteúdo EXCLUSIVO para assinantes

Faça sua assinatura digital e tenha acesso ilimitado ao site.