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Dia do Colono: Sozinha, Lúcia Fritzen administra a propriedade da família em Picada Café
Neste 25 de julho comemoramos o dia do homem cujo trabalho garante nosso sustento de cada dia, e para parabenizá-los o Jornal O Diário preparou um especial “Dia do Colono”.
Picada Café – Lúcia perdeu o marido e logo em seguida o sogro, também não tem mais a mãe e a sogra e as filhas moram em Nova Petrópolis. Vive na companhia do pai que recebe seus cuidados. Da horta impecável que ela mantêm próximo de casa observa o pai na varanda, onde ela o senta para pegar um sol. Não sai para onde suas vistas não alcançam o pai quando ele não está descansando. E quando vai a alguma reunião da Emater ou do Sindicato, por exemplo, leva o pai junto. Ela sempre foi uma líder comunitária. Frequentou cursos de crochê, tricô, artesanato em palha de milho, aprendeu sobre chás e diz que seu remédio antidepressivo é a natureza. Pouco vai na farmácia e quando sente alguma dor, procura na horta uma erva indicada.
Hoje ela administra sozinha uma área de aproximadamente nove hectares, aprendeu a dirigir, comprou seu carro próprio e investiu em um trator. É uma mulher de fibra. Cuidou da mãe, dos sogros, do irmão da sogra, que era especial e hoje dedica-se a cuidar do pai, mas sem deixar os afazeres da roça. Foi pai e mãe das filhas pois quando o marido faleceu elas eram ainda crianças.
Lúcia nunca deixou de morar na colônia e além da lida na lavoura, preserva costumes antigos como fazer pães, cucas, bolachas no fogão a lenha, colher ovos fresquinhas no galinheiro todos os dias, alimentar os bezerros e o porquinho. Além disso, diz que procura manter sua vida o mais natural possível. Nas poucas horas vagas, tira um tempo pra si, dedicando-se ao crochê que também é fonte de renda.
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