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Diário do Empreendedor: Fat Bull Beer é cerveja especial de qualidade

16/07/2021 - 16h30min

Atualizada em 20/08/2021 - 16h53min

Fat Bull Beer pode ser encontrada em vários pontos da Encosta da Serra (Créditos: Divulgação/Cammo Lab)

Ivoti – As cervejas artesanais deixaram de ser produtos de nicho há tempos, e já se popularizaram bastante nos diferentes meios. Entre as produtoras, a Fat Bull Beer, de Novo Hamburgo, se destaca. A marca tem diversas variedades, como Pilsen, IPA, APA, Weiss, entre outras, todas voltadas para consumidores exigentes e bons apreciadores da bebida.

A Fat Bull Beer tem presença em toda a região, e precisou se reinventar para atender à demanda durante a pandemia. Estes e outros assuntos foram debatidos pelo sócio da cervejaria, Tiago Bird, em entrevista ao programa Diário do Empreendedor nesta semana. Para saber todas as novidades, conhecer as opções e ficar por dentro das ações da marca, acesse o Instagram @fatbullbeer.

Tiago Bird, da Fat Bull Beer (Créditos: Felipe Faleiro)

Trecho da entrevista

Diário: Como a Fat Bull iniciou e como se tornou referência?
Tiago Bird: Somos três sócios, e nos inscrevemos em um curso muito bacana que tem na Unisinos, de produção de cerveja em casa. Depois dele, ficamos muito próximos, e um ano nesta função. Não havia outro evento, o negócio era se reunir em uma garagem que tínhamos alugado, e começamos a fazer cerveja de panela. É uma função, mas aproxima demais, tu cria o vínculo com teus amigos. Começamos a participar de eventos cervejeiros caseiros, e a nos apaixonar, porque é um mercado muito bacana, e está em uma ascensão muito grande. O público está cada vez mais conhecendo a cerveja artesanal.

Diário: Como vê o crescimento das cervejas artesanais?
Tiago Bird: É um mercado em expansão, e as grandes empresas também estão dentro. Se for levar isto ao pé da letra, o artesanal é realmente a pessoa que faz uma produção muito pequena, e temos cervejarias gigantescas hoje que são consideradas artesanais. Por isso falamos, na realidade, que é a cerveja especial. As grandes também utilizam o rótulo “puro malte”, e é aquilo, não acrescentamos nada fora dos ingredientes água, malte, lúpulo e levedura, além de insumos especiais. Fazemos a adição de frutas, temperos, café. Podemos “brincar”, embora nosso produto seja sério, mas te dá esta possibilidade.

Diário: Fale um pouco de suas variedades comercializadas.
Tiago Bird: A pilsen, que é a cerveja mais consumida no Brasil, e provavelmente no mundo, é uma cerveja dita de verão, mas têm pessoas que só tomam pilsen. Assim como têm amantes da Weiss. Mas temos, na nossa linha, duas pontuais. No inverno, procuramos produzir as especiais, ou extra, com grãos torrados, então são cervejas mais escuras, adicionando café, temos uma porter que fizemos com adição de baunilha, então procuramos jogar um pouco mais para este lado na estação. A imperial stout, de café, é bem interessante de provar, porque a produzimos somente em uma época do ano. É uma variedade mais licorosa e tem 10% de graduação alcoólica.

Diário: A marca tem muita relação com eventos. Como é este diferencial?
Tiago Bird: Na minha antiga profissão, trabalhava com banda, e meu sócio Daniel era músico de uma destas bandas. Então sempre circulamos muito por eventos. Quando veio a história das cervejas, tínhamos vários amigos com fábricas, e diziam que eventos eram “dores de cabeça”, e a gente entrou com os dois pés em eventos, bem fortes. No primeiro ano, fechamos um verão em Portugal, fizemos quatro eventos lá, e foi uma loucura, todos querendo saber como havíamos conseguido. E deu muito certo, a experiência foi muito boa.

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