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Diário Empreendedor: a arte do teatro de bonecos é uma arte para todas as idades
Por Luis Soares
Dois Irmãos- A produtora cultural e componente do Grupo Pregando Peças de Santa Maria, Luciane Vilanova, foi a entrevistada no Diário Empreendedor da última terça-feira, 24, na sucursal do Grupo Diário Dois Irmãos. Ela falou sobre o projeto do Primeiro Encontro de Mulheres Bonequeiras do Rio Grande do Sul e ressaltou a importância das mulheres no mercado do teatro, bem como a inclusão da cultura dos bonecos em meio à sociedade. Luciane Vilanova informou que o Grupo Pregando Peças existe desde 1984 e começou suas atividades dentro do SESI. “O Grupo Pregando Peças é da cidade de Santa Maria, começou com trabalho de atores e desde 1993 investimos na área do teatro de bonecos. Fiz faculdade de educação artística e coloquei em prática o desejo de trabalhar no teatro de bonecos.
O Projeto do Primeiro Encontro de Mulheres Bonequeiras do Rio Grande do Sul, acontece nas cidades de Dois Irmãos e Morro Reuter. As atividades começaram no dia 24 e se estendem até o dia 1º de setembro.
Trecho da entrevistada
O Diário- Qual o objetivo do projeto?
Luciane Vilanova- “ O projeto tem objetivo de revelar as ações das mulheres em meio ao teatro de bonecos. Incentivando a participação feminina nas artes da cultura teatral”.
O Diário- Quais as principais técnicas do teatro de bonecos?
Luciane- “Tem várias, uma delas é a técnica de máquinas, teatro lambe-lambe, de sombras e máscaras, bonecos gigantes e também apresentamos filmes de animação”.
O Diário- Como as mulheres podem buscar seu destaque em meio à cultura de bonecos?
Luciane- “É interessante que esse movimento é justamente mapear e identificar as mulheres do nosso estado, para que elas estejam inseridas e que também sejam protagonistas nas peças e apresentações. Então é exatamente isso que queremos, dar a visibilidade para todas as mulheres”.
O Diário- Como está sendo a aceitação do teatro de bonecos nos dias atuais?
Luciane- “Sempre falo pela minha experiência na área cultural e artística. Sempre trabalhei com teatro de atores, mas meu gosto sempre foi trabalhar com animação. Então fizemos essa migração, a partir daí eu percebi que a ideia do teatro é para todos os públicos, não só para crianças. É um universo que vai mais além, então a aceitação é ótima”.