Diário Rural: começou com 480 porcos, mas aumentou a produção e está em 3.300 porcos

Mauri Marcelo Toni Dandel

Santa Maria do Herval/Entre Rios do Oeste – Por quase uma década, Voldemir Müller trabalhou no Diário vendendo assinaturas e entregando jornais. Mas, em 2010, resolveu mudar de vida e partiu para sua terra natal, trabalhar na propriedade da família, devido ao falecimento do seu pai. Mas, a volta foi bem diferente do que na sua saída, 10 anos antes, pois Voldemir, mais conhecido como Chimida, resolveu mudar um pouco a produção, para ter um retorno maior.

Na reportagem divulgada esta semana no Diário a repercussão foi grande. Em cima disso, em uma nova entrevista com o agricultor, ele conta que dentre todas as atividades realizadas na propriedade, a criação de porcos é a mais lucrativa. “Era o meu objetivo desde o início, quando comecei com a criação de vacas leiteiras, já pensava em criar porcos”, destaca.

NO INÍCIO, 480 PORCOS; MAS HOJE SÃO 1.800 PORCOS EM UMA PROPRIEDADE E MAIS 1.500 EM OUTRA

Além da lavoura e a produção de leite, outra atividade que garante renda à família é a criação de porcos, também feita para a Frimesa/Copragril. Voldemir comentou que começou com um chiqueiro menor, criando 480 porcos. Com o tempo, conforme foi entendendo do serviço e por ser todo o chiqueiro automatizado, resolveu construir mais um e atualmente tem 1.800 porcos.

Além disso, em outra granja em uma propriedade próxima, ele tem mais 1.500 porcos em parceria com um vizinho, onde o trabalho é feito por funcionários que vieram do Paraguai, uma característica corriqueira na região.

“É tudo automatizado, a ração e a água, tudo, mas todo dia temos que estar nos chiqueiros para ver se está tudo funcionando ou se tem algum animal precisando de remédio ou algo assim”, informou, destacando que ele recebe os leitões com 23kg e apenas “faz a engorda”. “Quando chegam a 140kg vão para o abate. Leva cerca de três meses ou menos, 100 dias, dependendo da necessidade do mercado”, informou.

Em relação aos valores brutos, o agricultor comenta que o rendimento é bom, mas é somente a cada três meses, quando entrega os porcos para abate. Ele comenta que o rendimento é bom, vale a pena se comparar ao salário que tinha na cidade quando atuava em Santa Maria do Herval, porém, é um compromisso diário de segunda a segunda.