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Diretor da Corsan de Estância Velha rebate as críticas
Reclamações sobre a cor e o gosto da água estão em pauta
Por Leonardo Oberherr;
O jornal O Diário desta quinta-feira (16) trouxe uma matéria dando o ponto de vista de alguns moradores de Estância Velha falando sobre a situação do abastecimento de água fornecido pela Companhia Rio-Grandense de Saneamento (Corsan). Muitos reclamam da cor e do gosto da água, e disseram usar a água para lavar roupas e a casa, mas que não a bebem.
“Graças a Deus eu não preciso beber a água da Corsan. Lá onde moro falta muita água, e felizmente eu tenho poço há mais de 40 anos, até meu filho, que não tem poço e mora perto da minha casa, vai lá buscar água para beber” comentou o morador de Estância Velha, Auri Röhrig.
O responsável pela Corsan, Marco Prade, recebeu a reportagem do O Diário para esclarecer as reclamações que muitos têm feito sobre a qualidade da água fornecida pela companhia. Segundo Prade, a Corsan não tem sido notificada formalmente pelos clientes. “Nós temos um canal de escuta muito eficiente. O cliente pode enviar sua reclamação através do WhatsApp 51 9704-6644, pelo aplicativo ou ainda pelo telefone que consta na conta dos clientes. Além disso, pode ainda vir até nós aqui na sede, que receberemos a reclamação e investigar, de forma gratuita, a qualidade da água que é entregue na residência e/ou no comércio”.
O problema muitas vezes é na residência
O responsável pela companhia em Estância Velha destacou que muitas vezes o problema da coloração da água, da diferença de gosto ou até mesmo cheiro na água pode ser problemas na tubulação da residência, ou do próprio reservatório. “O ideal é que a pessoa realize a higiene do reservatório (caixa d’água) pelo menos uma vez ao ano, mesmo que ela esteja fechada. A tubulação interna da residência também é responsabilidade do proprietário, e não da Corsan”, salienta Marco.
Falta de abastecimento:
Mesmo com a estiagem, Marco diz que a cidade tem sofrido muito pouco com a falta de abastecimento de água: “quem sente mais a falta de água, quando ocorre, são aquelas pessoas que não possuem reservatório”. Com a chuva da última terça-feira, o nível da água estava próximo de 1,5m no local de captação, níveis semelhantes aos encontrados em dezembro. “Muitas vezes o fornecimento é interrompido, por poucas horas, por conta das manutenções que são feitas nos acessos, mas nunca chega a ser muitas horas de desabastecimento”, completa o diretor.
Foto: Leonardo Oberherr