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“Empurra-empurra” na segurança de Hortêncio

07/03/2018 - 13h15min

São José do Hortêncio – Assunto já no ano passado, a segurança volta a ser debate na comunidade após o ocorrido na agência do Banrisul. Em junho de 2017 o major Célio Vargas de Oliveira, então comandante do 27º Batalhão de Policiamento Militar de São Sebastião do Caí e que atende São José do Hortêncio, buscou o município para falar sobre a importância das câmeras de videomonitoramento. O major usou na época o exemplo de Nova Petrópolis, pertencente ao batalhão de Gramado, que já conta com o sistema.
O sargento Ribeiro acredita que a falta das câmeras é um problema e que se tivesse videomonitoramento, o trabalho de identificação seria mais fácil. “Quero frisar que nos falta o videomonitoramento. O sistema inibe os meliantes e umas seis câmeras já seriam suficientes para melhorar a segurança”, avalia o sargento. “Gastar com câmeras de videomonitoramento não é prejuízo, é investimento para a segurança comunidade”, disse.

MAIS POLÍCIA – O prefeito Egídio Grohmann acredita que o interior é alvo mais procurado pelos bandidos pela falta de policiais. “falta em todo interior, é mais fraco o policiamento”, afirma. Para isso, o prefeito já tem uma reunião marcada com a Secretaria de Segurança Pública do Estado para solicitar a transferência de mais policiais. “Vamos pressionar o Estado para que tenhamos mais policiais aqui”, afirma Egídio. O prefeito acredita ainda que seja mais importante ter mais policiais trabalhando do que investir no videomonitoramento. “Não ajuda a resolver, pode até inibir. É um investimento alto, de uns R$ 300 mil, e que não é função do município e sim responsabilidade do Estado”, diz o prefeito. “Tem município que faz. É claro que queremos mais segurança para o município, quem não quer? Mas é mais viável pedir mais policiais, temos muito pouco”, explica Egídio.

O IDEAL SERIA TER OS DOIS – A inspetora Backes acredita que “uma coisa não anula a outra”, nas palavras da policial sobre o que seria mais importante para combater o crime. Backes afirma que as câmeras ajudam a inibir e mesmo que não impeça, ajudam a identificar posteriormente. Porém, não descarta o aumento de policiais. “A câmera ajuda, mas a presença de policiais é indispensável. Se tivesse os dois seria muito melhor”, disse.

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