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Geral

Época de tosquia faz a lã fina se destacar na região

23/11/2018 - 16h18min

Nova Petrópolis – “Quando é tempo de tosquia / Já clareia o dia com outro sabor / As tesouras cortam em um só compasso / Enrijecendo o braço do esquilador”. Como diz a música de Telmo de Lima Freitas, novembro é tempo de tosquia no Parque do Lago, onde são criados os ovinos cuja lã dá origem às malhas da marca La Merina, comercializadas no mesmo local. Os dias já clareiam com outro sabor para Leila Bittencourt, a proprietária. O braço que enrijece é o de Manoel Arrial, experiente tosquiador de Gramado chamado para a empreitada em Nova Petrópolis.

Estabelecida há poucos anos em Nova Petrópolis (ERS-235, perto do pórtico de saída para Gramado), Leila cria em torno de 45 cabeças de ovinos da raça merina, daí o nome da malharia em anexo. É uma variedade considerada fina, que produz lã de ótima qualidade. No entanto, diferente de muitos outros rebanhos, no Parque do Lago circulam ovelhas de lã clara e escura, dando origem a produtos de diferentes tonalidades, inclusive mistas.

“No Rio Grande do Sul temos opções de lã fina tão boas quanto no Uruguai, na Argentina ou na Nova Zelândia. O problema é que essa lã daqui geralmente é vendida para o Uruguai, onde é processada e revendida para a Europa. Os uruguaios é que levam a fama”, comenta a criadora. No Brasil, Leila orgulha-se de ser uma das únicas criadoras da raça merina a realizar o ciclo completo de produção, do manejo dos ovinos à fabricação e venda das malhas.

A produção da La Merina conta também com criadores parceiros de Uruguaiana e Bagé. “Quando o assunto é lã negra, temos um dos produtos mais finos do mercado”, comenta Leila. Recentemente ela o Parque do Lago passou a ser uma cabana, incluindo a venda de machos e fêmeas para criadores da região. A medida visa a melhora genética dos rebanhos e o afinamento da lã, garantindo desde já um destino para a lã que eles produzirão.

Matéria completa na edição impressa desta sexta-feira, 23.

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