Escritora Helena Seger lançará novo livro em maio

Segunda obra da pinhalense é “Nossas Mães e os Sinos de Bochum”

GIAN WAGNER BAUM

Nova Petrópolis – A história da colonização do Pinhal Alto sempre foi contada a partir dos feitos masculinos. No entanto, um novo livro intitulado “Nossas Mães e os Sinos de Bochum” está prestes a dar voz a mulheres que ajudaram a construir a comunidade, mas foram esquecidas pela história. A autora, Helena Ines Seger Weber, é uma professora e filha de professores que já lançou a obra “Central Pinhalense”. Com “Nossas Mães e os Sinos de Bochum”, ela apresenta a história do Pinhal Alto, que possui 30 personagens-título marcadas por sua religiosidade e guiadas pelos sinos de Bochum, cidade de onde vieram os sinos da igreja Imaculado Coração de Maria.

A obra será lançada oficialmente em 6 de maio, sábado, em uma série de eventos que começam com uma recepção em frente à igreja Imaculado Coração de Maria às 9h30. Uma missa festiva será realizada em seguida, antes de Helena apresentar sua nova obra no Centro Social e Cultural, acompanhada pelas famílias das 30 personagens do livro. O evento de lançamento também incluirá um almoço opcional por R$ 50,00, com reservas necessárias até 30 de abril.

Sobre a obra

O livro traz uma síntese da história da comunidade de Pinhal Alto, escrita pelo falecido pai de Helena, Walter Seger, historiador. O livro oferecerá uma grande bagagem cultural ao povo, não apenas pelo registro da história, mas pela valorização dos feitos femininos ao longo da história. As histórias retratadas no livro estão ligadas aos atos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, feitos heroicos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras.
Pinhal Alto é uma localidade no interior de Nova Petrópolis e era, até 1940, chamada Tannenwald. Originariamente distrito do município de São Leopoldo, recebeu seus primeiros imigrantes a partir de 1850. O livro será enriquecido com a tradução de documentos, cartas, artigos: do Deutsches Volksblatt (periódico que circulou a partir de 1871), escritos por moradores locais e guardados numa pasta por uma das personagens.