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Escuridão no trecho de acidente com morte na BR volta ao debate

07/06/2019 - 11h00min

Atualizada em 10/06/2019 - 10h16min

Ivoti/Dois Irmãos – O local do acidente de trânsito que resultou na morte de Luis Fernando Heineck da Silva, 23 anos, na noite de terça-feira, dia 4, é um dos trechos que não conta com iluminação pública. Logo após a notícia da morte de Fernandinho, motoristas e moradores da região passaram a questionar, mais uma vez, a escuridão da rodovia. “Ali, por si só, já é um trecho mais perigoso, com curvas. Além disso, à noite, há a falta total de iluminação. Uma coisa que temos que ressaltar é a luz alta dos veículos. Por exemplo, quando o motorista de um carro opta por usar a luz alta para enxergar melhor, essa luz acaba deixando um motociclista ‘cego’. O impacto da luz na visão do motociclista é horrível”, disse um motorista. Outro morador, além da questão da falta de luz, também ressalta a manutenção nas roçadas. “É necessário retirar o mato da lateral da rodovia, do lado direito para quem desce a Serra. Não há visão da curva e a pessoa tende a frear. Com a retirada do mato, acredito que a visão melhoraria e isso poderia ser uma forma de ajudar a evitar acidente e até evitar mais mortes”, ressaltou o morador de Ivoti.

ACIDENTE – Fernandinho descia a BR-116 no sentido Dois Irmãos/Novo Hamburgo quando perdeu o controle da direção da moto e caiu sobre a pista contrária, sendo atropelado por um caminhão com placa de Ivoti, que transitava no lado oposto (Novo Hamburgo/Dois Irmãos). O acidente ocorreu no km 231, logo após uma curva. Logo atrás do caminhão, subia outro motociclista que também se envolveu no acidente, mas sofreu apenas uma luxação em uma das mãos. Fernandinho residia em Dois Irmãos e, no momento do acidente, se deslocava para Esteio, onde cursava Radiologia.

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