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Ex-deputado Molling e prefeitos da região: as testemunhas do prefeito de Lindolfo
Lindolfo Collor – A defesa preliminar que foi apresentada pelos advogados do prefeito Wiliam Winck (PP) traz os argumentos para que ele não seja afastado do cargo. O processo de impeachment foi protocolado por quatro partidos: MDB, PTB, PRB E PT.
No documento da defesa, constam algumas testemunhas, caso a Comissão Processante não decida pelo arquivamento do pedido. Há políticos conhecidos na região que foram chamados como testemunhas: prefeita Tânia da Silva, (Dois Irmãos), prefeita Carla Chamorro (Morro Reuter) e prefeito Egídio Grohmann (Hortêncio) estão entre eles.
O presidente estadual do PP, Celso Bernardi, também está listado, assim como o ex-deputado Renato Molling e atual deputado estadual do PP, Issur Koch. O procurador do município, Luis Gustavo Fortes (Pico) e o vice-prefeito, Gilmar de Quadro (Gordinho – PT), também foram incluídos.
ARGUMENTOS
São 17 páginas que foram apresentadas como defesa preliminar. Os advogados alegam que a denúncia deveria ser redigida de maneira clara e concisa, além de estar descrito o suposto ilícito praticado pelo prefeito. No documento inicial, os denunciantes entregaram apenas uma folha com o pedido de impeachment.
Já sobre o apontamento do TCE sobre a folha estar em 60% de pagamento, o advogado diz que as consta ainda estão sob análise. São 17 páginas apresentadas pela defesa do prefeito Wiliam, que agora está sob análise da comissão. O prazo encerra na próxima segunda-feira.
A DENÚNCIA
Na noite de quarta-feira, dia 7 de agosto, os partidos MDB, PTB, PRB E PT entraram com um pedido de impeachment do prefeito Wiliam. Eles alegam dois problemas: atos de improbidade administrativa em razão do não repasse integral do duodécimo e também o apontamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde a despesa com o pessoal está em 60,09%.