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Exageros de panfleteiros e carros de som irritam moradores em Estância Velha
Estância Velha – As propagandas exageradas e malfeitas, acabam surtindo um efeito negativo nos possíveis clientes. Os bairros de Estância Velha têm sofrido com a concorrência, principalmente de supermercados, que ultrapassam os limites toleráveis de um bom marketing.
Panfleteiros são pessoas que atuam na entrega de material publicitário via panfleto, folders, flyers, folhetos. O panfleteiro de rua é um profissional muito requisitado pois a divulgação por este sistema atinge diretamente um grande número de possíveis clientes por dia. Uma atividade exercida, especialmente por jovens, que buscam um lugar no mercado de trabalho. Fato louvável e interessante, haja visto o número de desempregados existente no país. Mas, como em qualquer profissão, a atividade precisa ser bem orientada e fiscalizada. A empresa que contrata estes profissionais tem neles a sua cara nas ruas. Portanto, a educação e a realização do trabalho com critérios, se fazem necessários. Não é o que se tem visto atualmente. Grades abarrotadas de folders, e uma grande quantidade espalhada pelo chão comprovam que alguns panfleteiros se livram das propagandas, sem nenhum constrangimento, nem critério. Além disso, alguns ainda são mal-educados quando um morador chama a sua atenção. “Nos dias de chuva nem precisavam largar panfletos, ficam encharcados e vão direto para o lixo, sem contar os que precisamos juntar do chão”, diz irritada uma moradora do bairro Floresta.
CARROS DE SOM
O código de postura do município tem regras específicas para este tipo de propaganda de rua. Os carros e motos de som precisam respeitar um volume razoável além de horários específicos, liberados para a sua circulação. Pois esta atividade também tem ido além do limite, irritando os moradores, principalmente nos bairros. A ânsia de atingir o cliente com a divulgação de ofertas, não pode atrapalhar o senso de respeito com as regras de conduta. Muitas tem sido as reclamações por parte de moradores que se sentem desrespeitados. “Outro dia era 20h30 e tinha um carro de som com um volume insuportável fazendo propaganda de um supermercado”, reclama Lena Rodrigues, moradora da Nova Estância, que garante que não compra mais neste estabelecimento.
O QUE DIZ A LEI
O código de Postura do município, de dezembro de 1995, Título III, Capítulo III, que trata da Poluição Sonora, dia no Artigo 52 “Consideram-se prejudiciais à saúde, à segurança e ao sossego público, os sons e ruídos que: I – Atinjam, no ambiente exterior do recinto em que têm origem, ao nível de som de mais de 10 (dez) decibéis – dB (A), na zona residencial. E no artigo 62 “O uso de alto-falantes para fins comerciais ou os permanentes para qualquer fim, será permitido somente das 9 (nove) às 13 (treze) horas e das 15 (quinze) às 19 (dezenove) horas, em tonalidade que não perturbe o sossego público. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10/1997). No Título III, Capítulo I, que trata de disposições gerais, diz no seu Artigo 42 “A fiscalização sanitária abrangerá: IV – o controle da poluição ambiental. Então sempre que o cidadão se sentir desrespeitado nestes itens deve acionar a fiscalização da Prefeitura.