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Expositores lucenenses participam da Expotchê em Brasília
Presidente Lucena – Entre os dias 7 e 16 de junho a capital federal será a sede
do 27º Expotchê, a maior feira gaúcha realizada fora do Estado. O espaço oferece cerca de 300 expositores que vendem roupas, calçados, couro, malhas e uma variedade de produtos ligados à cultura do Sul, além de programação de shows com nomes como Nenhum de Nós e Guri de Uruguaiana.
Dentro deste cenário se insere a Praça do Pão, onde os lucenenses Regina Schneider e o filho Tcharles Schneider comandam uma equipe de 15 profissionais, comercializando produtos coloniais como cucas, pães, chimias e geleias. Será a 15ª participação da família em 27 anos de evento, e na visão de Regina, a cada evento cresce a popularidade do espaço junto aos visitantes.
“Nós esperamos o ano todo por este momento. Eu participo de outros grupos em feiras gaúchas pelo Brasil, mas a Expotchê tem um significado especial. É gratificante receber os visitantes ano após ano. Fazemos muitas amizades”, aponta a chef. Regina cruza o Brasil em um motorhome.
Está na estrada desde 3 de abril e neste momento está visitando Goiânia. Após a feira, pretende visitar Belém-PA e Salvador-BA. “Já estou com o ônibus há seis anos, mas viajo há 20”, comenta Regina.
Regina Schneider está indo para o 15º ano de participação no evento
Uma variedade de produtos
Seu filho Tcharles partiu de Presidente Lucena rumo a Brasília na tarde de ontem, 4, dirigindo um caminhão lotado de mercadorias para expor no evento. “É tudo daqui. Levamos uma variedade de produtos e procuramos aumentar a oferta a cada edição, para dar conta da demanda. Recebemos encomendas de salame, biscoitos, morcilha entre tantos outros produtos que não se encontram por lá. Os visitantes já sabem da procedência e conhecem a nossa qualidade”, assegura Tcharles.
Ele destaca que um dos diferenciais do seu espaço na feira é produzir pães e cucas no local, em quatro fornos montados dentro do estande. “Temos uma cozinha de 100 m² e nosso carro-chefe é o pão e a cuca. A procura é muito grande. Mesmo alugando o espaço com um custo elevado, o retorno é muito interessante. Os gaúchos que nos visitam sabem do que se trata os produtos, mas muita gente não tem ideia do que são. E é bacana levar esta parte da nossa cultura para eles”, finaliza Tcharles.