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Família de mulher que morreu por leptospirose aponta negligências do hospital
Quais erros são apontados?
A prima de Ivone, Sabrina Dill Elibio, aponta pelo menos dois erros da enfermeira chefe, da qual ela sabe somente o primeiro nome, e dos médicos.
Sabrina quis falar com o médico, mas não conseguiu. “Ela internou na terça-feira (8) e já no primeiro domingo seguinte estive lá no Hospital de Ivoti, e pedi para falar com o médico, mas não obtive sucesso. Esperei das três às seis da tarde e o médico não me atendeu, e quem me atendeu foi a enfermeira-chefe”.
“PRIMEIRO ERRO”
Sabrina perguntou para a enfermeira se estava sabendo do caso da Ivone, pois era o quinto dia que a prima estava no hospital, e ela disse que não sabia nada, pois conheceu a paciente somente naquele dia (domingo).
Também disse que Ivone estava tantos dias e não tinha recebido melhoras no quadro clínico, pois estava sempre com febre. “Ela pediu um remédio para febre, mas não ganhou”, relata a prima. Uma técnica de enfermagem comentou que a paciente foi medicada, mas isso não ocorreu, lamenta Sabrina, que teve contato direto com Ivone.
Sabrina ainda disse que se a questão era dinheiro, a família daria um jeito, mas que avisassem.
“MAIS ERROS”
Outro erro apontado pela prima é que a paciente não foi medicada. “A Ivone me falou que recebeu antibióticos três dias seguidos, mas no quarto dia já não recebeu mais essa medicação”, contou Sabrina.
Ela contou que a médica plantonista daquele dia esqueceu de prescrever a medicação e foi para casa. “Então ligaram do hospital e ela relatou o esquecimento, e mandou dar o remédio. Isso é um erro grave e grotesco do hospital”, relata a prima, inconformada.