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Felipe Braun e Sandro Blume lançam dois livros na Feira do Livro de Morro Reuter no domingo

21/10/2023 - 09h47min

Morro Reuter – A 30ª Feira do Livro será especial, pois entre tantos autores presentes, um deles é filho da terra: Sandro Blume. E neste domingo, 22, às 11h, Felipe Kuhn Braun e Sandro Blume vão lançar no palco principal seus dois livros.

Será a oportunidade da família de Sandro, que é de Picada São Paulo, e de todo o município e região conversar com os autores e tirar dúvidas sobre fatos históricos, além de adquirir livros como Histórias de São Leopoldo e também o Saúde, Doença e Morte – Práticas curativas das colônias alemãs.

 

VEJA MAIS SOBRE O LIVRO SOBRE A HISTÓRIA DE SÃO LEOPOLDO

Na obra com 352 páginas, Braun e Blume escrevem sobre os indígenas que habitaram a região, a primeira sesmaria reconhecida em 1755, registrando a data da primeira ocupação de terras por
parte dos europeus: 1741.

Os escritores destacam a história da Feitoria do Linho
Cânhamo a partir de 1788, empreendimento que foi a falência, fazenda na qual viviam
os trabalhadores africanos (escravizados pelos portugueses), cuja Casa da Feitoria,
serviu de abrigo para os primeiros imigrantes de origens germânicas.
Braun e Blume descrevem sobre as primeiras administrações leopoldenses após
a emancipação de 1846, as lideranças políticas de origens luso e germânica e o
desenvolvimento das localidades que pertenceram a São Leopoldo como distritos e
povoados. A fundação das comunidades religiosas e das instituições de ensino: Escola
Rio Branco (1826), Colégio São José (1870), Ginásio Conceição (1869), Colégio São
Luis (1902), Colégio Cristo Rei (1913), a Escola Superior de Teologia da IECLB
(1946), entre outras.

Nestas histórias Felipe e Sandro também registram as sociedades recreativas
criadas na cidade e nos seus distritos, destacando aquelas localizadas no atual solo
leopoldense: Sociedade Orpheu (1858), Concórdia (1874), Atiradores (1883), Sociedade
de Ginástica Leopoldense (1885), Eintracht im Wilhelmlust (1896), entre elas.

Na obra os autores também destacam a vocação de São Leopoldo para o
comércio e para a indústria e publicam um interessante relatório de 1924, sobre
empresas leopoldenses nos mais variados ramos: brinquedos e objetos de lata, farinha
de mandioca, máquinas de costura e bordados, produtos químicos, fiação, sabão em pó,
sandálias, tijolos e telhas, licores e vinagres, enfeites para caixão, tecidos de seda,
escovas e pincéis, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, massas e macarrão, licores e
vinho, biscoites e caramelos, entre outras.

Os escritores também destacam a história da medicina na cidade e nas suas
“picadas”, povoados próximos e mais interioranos, destacando a história de Carlos Godofredo von
Ende, João Daniel Hillebrand, George Naaman, Frederico João e Percy Wolffenbüttel,
Antônio Pires, Manoel Marques Porto, Osório A. Mello, Roberto Dietzmann, bem
como, Karl Wilhelm e Günther Schinke, Arnaldo Luiz Hoffmann, Paulo Doppelmann,
Huberto Müller, Theodoro A. Reich, Jorge von Prusinger e Luiz Wetter.

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