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Fim de semana de tradições e encontros culturais no 52º Festival de Folclore

Por Anna Bezerra
Nova Petrópolis – O fim de semana foi uma verdadeira imersão cultural no coração da Serra Gaúcha durante o 52º Festival Internacional de Folclore de Nova Petrópolis.
No sábado, os tradicionais Jogos Germânicos tomaram conta do Parque Aldeia do Imigrante e transformaram a tarde em uma celebração alegre da herança alemã. As provas, como “Pregar o Prego”, “Debulhar o Milho” e o divertido “Blinder Fritz”, envolveram integrantes da Associação de Danças Folclóricas Alemãs e do CTG Pousada da Serra. O público acompanhou cada desafio com entusiasmo — entre risos, torcida e muitas fotos.
Jogos germânicos um dos destaques de sábado no Festival
Mais do que competição, os jogos resgataram laços familiares, promoveram integração e mostraram que tradição também pode ser sinônimo de diversão. Para muitos, foi como reviver as memórias dos antepassados com um sorriso no rosto.
Prova “debulhar o milho”
No domingo, a programação internacional seguiu encantando o público. O destaque foi para o Ballet Ucraniano Roksolana, de Misiones, Argentina, que emocionou com sua apresentação marcada por cores, força e ancestralidade. Com quase 30 anos de história, o grupo é conhecido pela energia contagiante e pela precisão nos passos, sendo recebido com aplausos calorosos pela plateia.
Ballet Ucraniano Rocksolana
As crianças também tiveram seu espaço de protagonismo no palco. Grupos como o Sonnenschein e o infantil Volkstanzgruppe Tannenwald mostraram que o futuro do folclore está garantido: pequenos dançarinos demonstraram talento, entusiasmo e amor pela cultura, emocionando o público e reforçando o espírito do Festival.
Categoria infantil do Grupo de Dança Folclóricas Sonnenschein
Entre coreografias vibrantes, aromas de culinárias típicas e encontros multiculturais, o 52º Festival Internacional de Folclore segue como um retrato vivo da união entre os povos. Em uma cidade reconhecida como a mais acolhedora do Rio Grande do Sul, a cultura encontra solo fértil para florescer — com orgulho, tradição e muitas mãos pequeninas ajudando a escrevê-la.