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Fim de semana para se sentir na colônia em Morro Reuter
Morro Reuter –
O fim de semana vai ser de imersão na cultura germânica. O município realiza a 4ª edição do Café da Colônia e Arte na Praça no sábado e no domingo. O clima da colônia já marca presença no trevo de acesso junto ao pórtico com uma trilhadeira.
A programação ocorre no Salão Paroquial Imaculada Conceição e na Praça Municipal. A abertura oficial do evento traz grupos folclóricos das escolas municipais de Morro Reuter e Grupo Folclórico Teewald. Apresentações musicais, como Bandinha Típica Baila-Baila, Banda La Montanara, Mauro Harff, Elton e Juliana e Grupo Folclórico Baumscheneis, jogos germânicos, oficina de gastronomia, também estão na programação do 4º Café da Colônia e Arte na Praça.
CENÁRIOS, DESFILE RURAL E CAFÉ
Além disso, o evento conta também com cenários temáticos rurais, comercialização de produtos da colônia, desfile temático rural, rústica, venda de kit café, participação especial da Herta e brinquedos infláveis para as crianças.
Gratuita, a programação é um convite à diversão para toda a família. O vento ocorre no Salão Paroquial, Centro, e na Praça Sabá Meyrer. O evento é uma realização da Prefeitura e tem projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura. O Planejamento e Produção é da Um Cultural. Patrocínio máster da Lojas taQi, Patrocínio do Sicredi e Nutrifrango, além do apoio da Comunidade Imaculada Conceição, Emater e Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Dois Irmãos e Morro Reuter.
Trilhadeira foi colocada na rótula de acesso na BR-116
Daniela Moraes/ PMMR
ARTIGO
O QUE É UMA TRILHADEIRA?
A pergunta é um tanto óbvia, afinal, quem é ou foi agricultor sabe do que se trata. Assim como quem é descendente de produtores rurais. No entanto, com novas gerações mais ambientadas na cidade, talvez nem todos já viram uma trilhadeira de perto ou trabalhando. Quem aí, dos leitores, tiveram “o prazer” de trabalhar com uma destas, em uma tarde quente de sol, que torna a tarefa inesquecível, pela poeira sufocante que grudava nos poros. E, com o suor, era mais inesquecível ainda!
Então, para quem não sabe o que é uma trilhadeira, é um “equipamento” (ou máquina?) era muito utilizado na zona rural. Depois da colheita manual de grãos (milho, soja e feijão, por exemplo), os agricultores passavam a palha colhida pela trilhaeira para “trilhar” (ou “bater”) separando a palha dos grãos. A trilhadeira puxada por bois ou cavalos (e, nos tempos mais modernos, por um trator). Enfim, uma trilhadeira é a tatarafó da colheitadeira. Ou seja, era uma carroça, mas que “batia” os cereais. Bem, se você já não sabe o que é carroça, aí vai ficar para uma próxima…
Por fim, parabéns à Prefeitura de Morro Reuter e ao Sindicato Rural pelo trabalho de trazer tudo isso de volta.
Por: Mauri Marcelo Toni Dandel