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Fornos novos, sabor antigo: comunidade prepara cucas para o Kerb em Padre Eterno Baixo

04/06/2025 - 05h42min

Atualizada em 04/06/2025 - 06h29min

As cucas foram o “teste” para os novos fornos (FOTOS: DIvulgação)

Evento acontece no dia 14 de junho

Santa Maria do Herval | Em Padre Eterno Baixo, o mês de junho traz mais do que frio: traz calor de forno, cheiro de massa crescendo e o aconchego de uma tradição que renasce a cada ano. No dia 14, a Comunidade Católica Santíssima Trindade volta a reunir gerações no seu tradicional Kerb, que mistura fé, música e comida farta – mas, neste ano, com um ingrediente especial: a estreia dos novos fornos da comunidade.

No último fim de semana, os primeiros testes foram feitos. E o que saiu dali não foi apenas cuca – foi memória moldada em açúcar e fermento, aprovada com sorriso por quem conhece o ponto certo da tradição. “Conseguimos um bom resultado e foi aprovado para fazermos para o baile de Kerb”, comemorou o presidente da comunidade, Ricardo Zimmer. As novas estruturas também serão usadas para fazer a tradicional carne.

Os novos fornos serão usados para a tradicional culinária do Kerb

A programação começa às 18h30 com missa na igreja local, e às 20h será servido o jantar típico: carne de porco e de gado assadas lentamente no forno a lenha, galeto, linguiça cozida, arroz, massa com molho, batatas (cozida e à dorê), chucrute, bucho e saladas. Tudo preparado com o cuidado de quem sabe que cozinhar é também uma forma de celebrar.

Os ingressos custam R$ 65 antecipadamente e R$ 80 no dia. Reservas podem ser feitas pelos telefones (51) 99161-4233 e (51) 99567-0126.

A noite segue com música ao vivo da Banda Típica Macega Show e da Super Banda Real, de Nova Petrópolis, e promete levar os casais ao salão até altas horas – embalados pela alegria simples das festas do interior.

Enquanto o cheiro das cucas se espalha pela comunidade e os fornos ganham vida nova, o Kerb se anuncia como muito mais que um evento. É reencontro, é saudade servida no prato, é fé traduzida em calor de gente. E é, acima de tudo, um convite: para sentar à mesa, partilhar o pão doce da memória e brindar a herança viva de quem nunca deixou de celebrar.

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