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Gilmar Weber: “nas ruas por onde andei”

13/09/2019 - 10h39min

Atualizada em 13/09/2019 - 10h59min

Dois Irmãos –  “Bem, chegamos ao famoso Café, sim, Café, simplesmente assim, era conhecido restaurante da Família Staudt. E, na outra esquina da Atiradores, ficava o Restaurante Plínio”

Com minha memória, vou tentar descreveu os armazéns e restaurantes que marcaram nossas vidas e ficaram para a história. Nossa curta viagem está solta na imaginação, começa no Armazém do Scholles, que marcou presença até 2019. Saímos do Vila Rosa e seguimos nosso rumo em direção ao início da Av. São Miguel, onde encontramos o Armazém do Francolino Fritsch, que ficava ao lado da Fábrica Wirth, na Av. São Miguel. Um pouco acima, a loja e Armazém dos Rausch.
Seguimos e chegamos a nossa casa da Comunidade Santa Cecília, que até hoje marca sua presença para almoços, bailes e festas. Um pouco mais adiante, na altura do Palco Móvel, tinha o Armazém dos Sander, onde hoje tem uma loja, boutique e farmácia (à direita, quem sobe a São Miguel caminhando).
Bem, chegamos ao famoso Café, sim, Café, simplesmente assim! Era o conhecido restaurante e café da Família Staudt, comandada por uma mulher que fez história (Dona Waleska Staudt). Com o tempo, inaugurou o Super Dois Irmãos (hoje são lojas).
Em frente ao Café, a nossa casa, a Atiradores, que ate hoje nos brinda com almoços, cafés e festas. Na outra esquina da Atiradores, ficava o Restaurante Plínio, antes de construir novo prédio na travessa Atiradores, famoso por seus almoços e cafés coloniais.
Em frente, na esquina da rua Mario Sperb, ficava o Armazém dos Blauth, da famosa Hanny Vovo.
Seguimos subindo em direção norte da Av. São Miguel, chegamos ao Armazém da Dona Marichie Hennemann, onde, nada menos, fica a Confraria.
Nossa jornada continua. Chegamos ao Armazém Holler, que depois foi do **, que fica na altura do
Museu de Dois Irmãos. Seguindo em frente, chegamos a Leitaria e Armazém dos Schneider, que fica perto do Super Fink da zona norte. Para finalizar, chegamos ao Armazém da Família Elwanger. Já na Av. 25 de Julho tínhamos na altura do Banrisul, o Armazém e Ber da Família Scholl.
Enfim, são algumas lembranças sobre estas casas comerciais da época que tanta história fizeram.

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A história das eleições da Grande Dois Irmãos dos anos 70

As campanhas eram regidas por bandas, bandinhas, canetas, santinhos e comícios inflamados, regados por muitas e muitas cervejas

Esta é a história das eleições do Grande Município de Dois Irmãos dos anos 70. Não podemos esquecer, que, na época, da nossa querida Santa Maria do Herval, muito menos a nossa fantástica Morro Reuter, que formavam o nosso município de 300 km².
Particularmente, vamos contar da campanha de 1972, quando a antiga Arena era tão forte no município, que a disputa feroz, forte, porém, leal, se mostrou no campo de batalha entre Arena 1 e Arena 2: A Arena 1 com Justino Vier e Felipe Seger Sobrinho, contra a Arena 2 com Albano Kuhn e Arno Nienow.
A campanha de vereadores e prefeitos e vices se dava de visita de casa em casa, tentando conquistar famílias e votos, não simplesmente votos. Os grandes comícios se travavam nos grandes clubes de futebol e sociedades, com palco, muitas vezes, em cima dos caminhões.
Os discursos eram inflamados, com grandes oradores em ambos os lados, seja para vereadores, prefeitos e vices. As carreatas eram grandes carreata, que se estendiam do Travessão Dois Irmãos até Boa Vista do Herval, Linha Marcondes, na divisa com Gramado. Reza a lenda que quem teria mais automóveis, caminhões e caminhões, venceria a eleição. Outra lenda era batizar as bananeiras e cortá-las, então, a que o miolo mais crescia, venceria a eleição.
As campanhas eram regidas por bandas, bandinhas, canetas, santinhos, comícios inflamados e empolgantes, regados por muitas e muitas cervejas.
Resultados: Jamais houve vitoriosos ou vencidos, sempre venceu Dois Irmãos, Santa Maria do Herval ou Morro Reuter. E nunca nos conseguiram nos separar, porque sempre fomos e sempre seremos bonita a real, a reconhecida Dois Irmãos.

 

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