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Grupo de jovens de Ivoti se mobiliza para doar sangue após acidente
Ivoti – Um grupo de jovens da Igreja Assembleia de Deus do município, localizada na Avenida Capivara, está se mobilizando para doar sangue no sábado, 29, no Hemovida do Hospital Regina, em Novo Hamburgo. A ideia veio na esteira do acidente sofrido por uma mulher de 28 anos, moradora da localidade de Nova Vila.
Ela está internada em um quarto do Hospital de Pronto Socorro, em Canoas. No último dia 15 de maio, a motocicleta Honda Biz conduzida por ela foi atingida por um veículo Toyota Corolla, na VRS-865, também em Nova Vila. Ela chegou a ficar internada em estado grave, mas segundo o marido, passou por cirurgia na vértebra nesta semana.
Recuperação
A mulher se recupera bem, conforme ele, mas aguarda na UTI a marcação de um novo procedimento cirúrgico, desta vez na perna, já que teve fraturas expostas em função do acidente. Na época da ocorrência, a moradora precisou de 40 doadores de sangue, coletados do Hospital da Ulbra, em Canoas. Uma mobilização de amigos juntou 62 pessoas.
O excedente não utilizado nela também serviu para auxiliar outras pessoas necessitadas, e o montante já foi reposto. É a mesma situação que os membros do grupo de jovens da Assembleia de Deus pretendem realizar no sábado.
Sem conhecer
Uma das líderes do grupo, Gisele Campos, conta que os jovens não conheciam a vítima, mas ela mesma se sensibilizou ao ler a reportagem no Diário contando sobre o acidente. O estado de saúde dela também chega ao conhecimento do grupo por meio de amigos. Até o momento, foram mobilizadas cerca de 25 pessoas, que vão sair às 6h para as doações.
“Primeiramente, como queríamos de alguma forma auxiliar, fizemos orações. Mesmo sabendo que ela não precisa mais de doadores, haverá outras pessoas que precisarão do sangue”, conta ela. Gisele afirma também que, em função da logística, as doações serão feitas no Regina, em Novo Hamburgo, e não diretamente no HPS.
Outro dos líderes entre os jovens da AD Ivoti, Kennedy Sutel, diz que já há mais tempo o grupo pensava em realizar a ação, embora não houvesse oportunidade. “Nossa proposta é desenvolver ações que tenham relevância social. Temos a intenção de repetir o ato ao longo do tempo, bem como fazer outros. Eu mesmo nunca doei, mas a partir disto quero me tornar doador de forma mais frequente”, diz ele.