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Inicia implementação de nova tecnologia no monitoramento de Aedes Aegypti
Lindolfo Collor – No dia 9/11, Agentes de Saúde das Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) e municipais receberam a capacitação prática para o manuseamento das Ovitrampas (armadilhas de ovos do Aedes Aegypti).
O QUE SÃO AS ARMADILHAS DENOMINADAS COMO “OUVITRAMPAS”?
Cada município selecionado, irá instalar entre 50 a 100 armadilhas, que consiste em um vaso de planta sem furo e uma palheta de eucatex, onde é colocado levedo de cerveja, a fim de atrair a fêmea do mosquito a depositar os ovos no local.
A equipe retorna dentro de 5 dias para recolher a armadilha e levá-la ao laboratório para fazer a contagem dos ovos.
“A partir das ouvitrampas, podemos calcular a densidade da população do mosquito naquele município e quais os locais de maior proliferação”, explica Jader Cardoso, Biólogo do Cevs.
INSTALAÇÃO DAS ARMADILHAS NO MUNICÍPIO
Assim que localizada a residência para instalação, orienta-se o morador da importância do projeto piloto do Estado.
Antes da instalação da armadilha o morador deverá assinar um termo de autorização de instalação da mesma.
COMO IRÁ FUNCIONAR:
• Ela será instalada uma vez por mês na mesma residência, permanecendo no mesmo lugar sem mexer por 5 a 6 dias, até sua recolha pelo técnico responsável;
• A instalação será realizada uma vez por mês, durante doze meses, a cada 200 metros de distância uma da outra, sempre pelo técnico responsável;
• A armadilha é composta por um pote plástico, uma palheta de eucatex, um grampo trançado, 300ml de água e 1ml de levedo de cerveja;
• Deverá a instalação ser acima de 80cm a 01 metro do chão, permanecendo intacta até o dia da recolha da mesma para contagem dos ovos;
• Esta armadilha é atrativa para a mosquita da aedes aegypti colocar os ovos, desta maneira fazer o monitoramento da dengue, chikungunya e zika.