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João Emanuel: Campanha organizada com diretoria e assessoria

29/03/2021 - 14h29min

Atualizada em 30/03/2021 - 10h49min

Time do Fluminense foi uma das que se engajou na campanha (Crédito: Lucas Merçon/Fluminense F.C)

Lindolfo Collor – A campanha esteve relativamente organizada, com assessoria de imprensa e até diretoria própria, com 21 membros. Tudo para garantir que nenhuma informação fosse vazada antes do tempo, e ainda buscar preservar a família ao máximo. Há pessoas responsáveis por engajar famosos, outros pela contabilidade, divulgações na mídia, pedágios solidários, para citar alguns exemplos.

Nem todas são da região, mas a totalidade dos membros comunga de um objetivo comum: obter o valor do Zolgensma o mais rapidamente possível. Agora que a meta foi cumprida, o próximo passo é fazer com que a terapia gênica seja aplicada no menino de forma igualmente célere. E isto, ao que tudo indica, não deve demorar para acontecer.

A partir do começo deste ano, João começou a obter doações de forma muito rápida, inclusive de fora do país e em moedas estrangeiras. De R$ 6 milhões para R$ 7 milhões, foram necessários 11 dias. De R$ 7 milhões para R$ 8 milhões, oito dias. De R$ 8 milhões para R$ 9 milhões, apenas seis dias. E de R$ 9 milhões para R$ 10 milhões, foram precisos 12 dias.

A diretoria se reúne nesta segunda-feira, 29, para definir os próximos passos. O valor efetivamente arrecadado é sigiloso. As vendas de rifas já foram suspensas. Conforme Édio, o dinheiro das doações que entrar nas contas de João, a partir de agora, servirá para custear hotel e eventuais gastos com a internação do menino, que pode durar, nas palavras dele, por volta de um mês.

 

Celebridade da Internet, Sheila Bellaver foi uma das que apoiou o menino de Lindolfo Collor (Crédito:

Felipe Faleiro)

 

A experiência do hospital onde João receberá o Zolgensma

Segundo Édio, a administração do medicamento será realizada no Hospital Moinhos de Vento, também em Porto Alegre. É que o Clínicas está concentrando a maioria de seus esforços no combate à Covid-19, e expor o menino neste momento é algo desaconselhável. Mas o Moinhos também tem experiência neste tipo de terapia.

O hospital particular foi o responsável por aplicar o Zolgensma pela primeira vez no Rio Grande do Sul, na paciente Ísis Mariana Cardoso Labres, na semana do Natal do ano passado. Ísis, natural de Torres, no Litoral Norte gaúcho, foi selecionada pela Novartis para receber o remédio sem qualquer custo. A unidade de saúde se credenciou para administrar o medicamento ainda em 2019.

Segundo a assessoria do Moinhos de Vento, na época do procedimento de Ísis, mais de 30 profissionais se envolveram no tratamento, entre médicos, farmacêuticos, enfermeiros e técnicos em Enfermagem, além da UTI pediátrica. Não deve ser diferente no caso de João, que ainda terá de passar por exames prévios antes de receber o Zolgensma em seu organismo.

 

 

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