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Kátia Zummach quer construir sede própria para a Câmara de Vereadores

17/06/2023 - 13h16min

Sessões ocorrem desde 2020 no Plenarinho da Acinp (CRÉD. DIVULGAÇÃO)

Desde a pandemia o Legislativo usa um espaço improvisado no Centro de Eventos

GIAN WAGNER BAUM

Nova Petrópolis – A presidente da Câmara de Vereadores de Nova Petrópolis, Kátia Zummach (PSDB), quer construir uma nova sede para o Poder Legislativo. Os vereadores estão desde a pandemia de 2020 ocupando uma sala do Centro de Eventos, cedida, e o Plenarinho da Acinp para realizar as sessões semanalmente.

A Câmara de Vereadores nunca teve sede própria e a vereadora acredita que seja o momento de dar início ao debate para esta construção. “São 68 anos e não temos uma sede própria. Temos inúmeros problemas por conta disso e acredito que está no momento de começar este debate”, diz a presidente. Atualmente estão sendo realizados os procedimentos legais para que se possa começar a discussão. A Prefeitura também já foi notificada do interesse.

LUGAR PARA TRABALHAR – Em defesa do projeto, Kátia diz que atualmente é muito difícil trabalhar no espaço cedido ao Legislativo. “Quando trocamos para cá, só tinha nós em cima e a vacinação embaixo. Hoje o Centro de Eventos é muito lotado. No evento atual, por exemplo, dividimos o andar com os brinquedos e fica difícil para o pessoal trabalhar com tanto barulho”, diz Kátia. “A sessão desta semana precisou mudar de data porque a Acinp iria usar o Plenarinho. Teve até a polêmica do chimarrão, que não é aceito no lugar”, explica.

RECURSOS
Kátia afirma que a Câmara tem um terreno destinado para a construção da sede em lei desde 2014. O terreno fica entre o Ministério Público e o estacionamento da Prefeitura, no Centro. Quanto a recursos, Kátia afirma que a Câmara teria os recursos caso usasse seus 7% do orçamento o qual o Legislativo tem direito. “Somos uma das câmaras mais econômicas, sempre usamos cerca de 1% do valor. Somente uma vez seria usado mais. Uma vez e está construído para sempre”, diz. Neste ano, por exemplo, os 7% da Câmara equivaleriam a aproximadamente R$ 7 milhões, sendo apenas pouco mais de R$ 1 milhão gasto no ano. O custo do novo prédio depende do projeto, mas a estimativa é que sejam gastos cerca de R$ 2 milhões com a obra.

Dinheiro pode ir para outros fins
Nem todos os vereadores estão compactuando com a ideia de Kátia. Daniel Michaelsen do MDB, por exemplo, é contra a construção da sede e acredita que não pagar aluguel é um avanço. “No momento sou contra a construção da Câmara de Vereadores, respeito a opinião dos demais vereadores, mas estamos bem instalados no Centro de Eventos, tivemos um grande avanço não pagamos mais aluguel, hoje temos uma economicidade em torno de R$ 7 mil por mês”, diz. Para Daniel, é necessário ter empatia. “Temos várias prioridades como a construção da Escola de Educação Infantil no Vale Verde. Investir mais no hospital, como plantão no atendimento pediátrico, entre outras demandas”, diz.
Kátia, por sua vez, defende que a única obra que o Legislativo pode fazer é a construção da sede. “Falar que é possível fazer outras obras é jogar para a torcida. Essa creche, por exemplo, poderia ter sido feita pelo Executivo em anos passados com o valor que sempre foi economizado pela Câmara de Vereadores e devolvido anualmente.

 

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