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Após declarações de Bolsonaro sobre médicos cubanos, região terá 15 profissionais a menos atendendo a população

14/11/2018 - 15h13min

Atualizada em 16/11/2018 - 11h15min

Região – O Governo de Cuba anunciou, no início da tarde desta quarta-feira, que está deixando o programa Mais Médicos do Brasil. De acordo com a agência cubana de notícias, a decisão foi tomada devido ao tom “ameaçador e depreciativo” do presidente eleito Jair Bolsonaro em relação a presença dos médicos do País do Golfo do México.

Bolsonaro reagiu ao anúncio do governo de Cuba. Em seu Twitter, ele disse que o novo governo condicionou “à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou”, escreveu.

Ao todo, 15 médicos cubanos atuam na região da Encosta da Serra. O município que mais tem profissionais é Estância Velha. São cinco. Depois, Dois Irmãos e Ivoti, contam com a presença de três médicos estrangeiros. A maioria dos secretários de Saúde da região reagiram com surpresa com o anúncio do rompimento do contrato pelo governo cubano. O secretário de Estância Velha, Mauri Martinelli, destaca que a volta dos cinco médicos para Cuba não impactará no atendimento nos postos do município. “Vamos substituir os cubanos por outros profissionais brasileiros e de outras nacionalidades que moram no Brasil”, avisou Martinelli.

Dos onze municípios de região, quatro – Linha Nova, Presidente Lucena, Santa Maria do Herval e Morro Reuter – não contam com nenhum profissional de Cuba atendendo.

A Prefeitura de Nova Petrópolis, depois de ser procurada duas vezes, se manifestou no final da tarde de hoje. Informou que no município não há médicos cubanos trabalhando na cidade.

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