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Moradores de Lindolfo Collor estão apreensivos com novo ciclone

12/07/2023 - 18h47min

Atualizada em 12/07/2023 - 20h11min

Moradores de Lindolfo Collor vigiam o Rio Feitoria, temendo pela repetição do que aconteceu em junho (FOTO: Geison Machado Concencia)

Por Geison Machado Concencia

Lindolfo Collor – O olhar atento dos moradores se direciona às margens do Rio Feitoria, que devido à última enchente que atingiu o Município, surge como uma ameaça para aqueles que mal se recuperaram de sua inundação, em junho, quando casas ficaram submersas e móveis foram completamente destruídos.

É o caso de Isaquil Santos, que perdeu muitos bens devido ao aumento do nível do rio e que teme por nova inundação. “Há 20 anos moro aqui e nunca vi nada igual. Por isso, que com essa chuva toda, temo por uma reincidência do que vivemos há tão pouco tempo”, explica.

Isaquil destaca que já construiu a casa em um nível mais elevado em relação à rua, para se proteger da enchente. Mas, a anterior, passou de um metro da superfície de sua casa. Com a eminência de um ciclone passando pelo Estado, aliado ao acumulado dos últimos dias, o receio da repetição do mesmo episódio aumentam.

Não muito tempo depois de Isaquil, outros moradores da Nova Esperança, um dos bairros mais assolados por enchentes, começaram a aparecer para ver como estava o leito do rio. E o temor de todos era o mesmo: Feitoria transbordar e levar o patrimônio, mais uma vez. É o caso de Volni Oliveira Felizardo, que com 56 anos teme perder, novamente, aquilo que tanto tempo demorou para conquistar. “Perde muitos móveis com a enchente de junho. Além disso, meu carro, também, deu praticamente perda total”, comentou.

A família de André Leandro Fleck, também, assim como muitas outras, não tira os olhos das margens do Feitoria, temendo pelo risco de ver sua casa submersa, como aconteceu há um mês. “A água chegou até o teto e não deu tempo para salvar nada. Agora, torcemos e mantemos o pensamento positivo de que isso não ocorra, novamente”, comenta Fleck.

Nas primeiras horas de quarta-feira, moradores começaram a carregar seus móveis em caminhões, para se prevenir de uma eventual cheia.

Família do André observando o nível do Rio Feitoria

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