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Moradores esperam melhorias em estrada do Walachai

12/04/2018 - 13h37min

Atualizada em 12/04/2018 - 14h50min

Morro Reuter – No Walachai, moradores convivem há anos com dificuldades no acesso de uma rua secundária, que liga com a Estrada São Nicolau. Por enquanto, são apenas três casas e uma delas é a do José Valentim Dilkin. Ele conta que há anos tenta uma solução junto à Prefeitura e que na segunda-feira, 2, recebeu uma visita do secretário de Obras, Airton Bohn, o qual foi conhecer de perto a demanda e já se comprometeu a buscar soluções. A questão é que no passado, a área foi dividida em pequemos lotes, mas não foi feito desmembramento e nem a doação da rua para o município. Então, por ser uma “rua particular”, a Prefeitura não pode fazer sua manutenção, como nas demais que é de sua competência.

Problema antigo

Seu João conta que quando chove precisa pegar uma enxada e abrir as valetas. Com a chegada do inverno e dias mais chuvosos, o problema tende a piorar. “Até trator passa trabalho e muitas vezes nem consegue subir. Carro pequeno sofre bastante”. Também são os moradores que fazem as roçadas. “Estamos a poucos metros da Estrada São Nicolau, que é a principal e há mais de 20 anos esperamos por uma solução. Eu me criei aqui e já estou há mais de 50 anos. O dia que for resolvido esse problema, será muito bom para nós”. Ele já até pensou em pagar uma retroescavadeira para colocar os canos, mas custaria caro. “Se eu for pagar para fazer isso, dará uns R$ 130 a hora de uma retroescavadeira. Vou gastar mais de R$ 300. Isso sai caro”.

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“Muito bom morar aqui”

Apesar do problema relatado, Seu João conta que morar em Walachai tem muita coisa boa. “É uma alegria muito grande morar aqui. Posso criar minhas galinhas com tranquilidade. É muito sossegado. Tirando o problema da nossa rua, o resto é ótimo. Show de bola morar aqui”. Ele também faz questão de ressaltar que o atendimento da Saúde, com consultas e transporte de pacientes está muito bom. “As agentes de saúde são muito prestativas. Só tenho a agradecer”.

O que diz a Prefeitura

O vice-prefeito e secretário de Obras, Airton Bohn, visitou o local e confirma que a estrada não pertence à Prefeitura, o que impossibilita que o município faça sua manutenção periódica. Airton disse que tem outros semelhantes no município. Ele explicou que, nesses casos, por lei, a administração municipal só pode consertar até 30 metros de distância da estrada principal e esse trecho será feito assim que o tempo permitir. O restante será arrumado por meio do bloco de produtor, onde depende de um protocolo de serviço junto à Emater. Esse pedido também já está protocolado para saibro e máquina. Nesse caso, a Prefeitura faz e cobra 40% do valor. Por último, outra alternativa seria o desmembramento da área e a doação da rua para a Prefeitura, mas isso requer investimentos dos proprietários e, se for considerado condomínio, o município não pode aceitar sem infraestrutura básica.

Mapa da estrada onde moradores pedem manutenção (Foto: Rogério Savian)

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